Porto de Pedras recebeu três denominações devido à sua localização entre o mar e uma encosta de pedras: Porto Real, Águas Belas e Porto de Pedras. A colonização portuguesa foi responsável pelo início do povoado, e sua história está intimamente ligada à de Porto Calvo. Durante a guerra, a invasão e o domínio holandês, os habitantes de Porto de Pedras participaram do movimento de resistência contra os invasores. A barra e o porto de Porto de Pedras eram utilizados por embarcações tanto inimigas quanto aliadas, provenientes de Recife, trazendo alimentos e munição. Em 14 de maio de 1633, liderados por Calabar, os holandeses invadiram Porto de Pedras, destruindo as embarcações portuguesas e incendiando o povoado. Em 5 de dezembro de 1815, por meio de um alvará régio, o povoado foi elevado à categoria de vila, sendo desmembrado de Porto Calvo. Em 1864, a vila foi suprimida e incorporada a Passo de Camaragibe. No entanto, em 1868, foi restaurada e, finalmente, em 1921, tornou-se um município independente.
Vale destacar que, Porto de Pedras, o último município da Rota Ecológica de Milagres, ponto onde o Rio Manguaba encontra o mar, faz limite territorial com Japaratinga, tendo o rio como limite natural entre as duas cidades. A paisagem é exuberante porque além das praias belíssimas, piscinas naturais, é repleta de mangues.
O município encontra-se em plena expansão da atividade turística, com muitas pousadas de charme, restaurantes, serviços destinados ao turismo e casas para locação, por meio da plataforma Airbnb, situadas em condomínios ou não. Assim como nos demais municípios da Rota Ecológica de Milagres, a especulação imobiliária tem se expandido.
Porto de Pedras possui acessos vindo de outras localidades da Costa dos Corais, como o corredor de acesso à Rota Ecológica pela AL-460, caminho de Porto Calvo à Porto de Pedras, tanto a Rodovia Estadual 101 como a 460 possuem densa ocupação que se consolidou na faixa de domínio, nos trechos que tangenciam os núcleos com características de perímetro urbano e apresenta estrutura de drenagem e dispositivos de sinalização em bom estado de conservação. É a partir de Porto de Pedras (no porto da balsa do município localizado na foz do rio Manguaba) que se visualiza o santuário turístico denominado de “Rota Ecológica” ou “Rota Ecológica de Milagres”, com 22,8 km de extensão cortando integralmente o território municipal de São Miguel dos Milagres.
Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS. (2023). Região Costa dos Corais. Alagoas: Governo do Estado de Alagoas.
Esta cidade é uma das mais charmosas da Rota Ecológica de Milagres, porque além das belezas naturais estonteantes, possui um pequeno acervo arquitetônico histórico e o Santuário do Peixe Boi Marinho conferem-lhe um diferencial entre seus pares. Suas praias propiciam a prática de esportes náuticos e as piscinas naturais, para mergulhos indescritíveis, atrelado ao Farol, que é o cartão postal da cidade, mirantes e a foz do Rio Manguaba, tornam este destino um dos mais desejados da Rota.
Principais Atrativos de Uso Atual:
Rio Tatuamunha:
Santuário do Peixe-Boi:
Ponte sobre o Rio Tatuamunha:
Praia do Patacho:
Praia de Lages:
Praia Porto de Pedras:
Farol de Porto de Pedras:
Mirante de Tatuamunha:
Croa do Tubarão:
Atrativos de Uso Potencial:
Rio Manguaba:
Casa de Farinha:
Sugestões de Passeios Imperdíveis em Porto de Pedras
Passeio Ecológico no Rio Tatuamunha e Santuário do Peixe-Boi:
Praia do Patacho – A Melhor Praia de Alagoas:
Mergulho nas Piscinas Naturais:
Farol de Porto de Pedras – Vista Panorâmica e História:
Caminhada pela Praia de Lages:
Croa do Tubarão – Natureza Selvagem:
Passeio pelo Rio Manguaba:
Visita à Casa de Farinha:
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