Resumo da história, belezas naturais, arquitetônicas e culturais
São João da Barra é um município localizado no Norte do Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Sua história remonta ao período do Brasil Colônia, quando a região era habitada por povos indígenas Goitacás. A área foi colonizada pelos portugueses e se desenvolveu primeiramente com a instalação de engenhocas de cana de açúcar na região dos Campos dos Goytacazes, pesca e fazendas de criação de gado em São João da Barra. Proveniente da Capitania de São Thomé ou Paraíba do Sul, de 1538, o território sanjoanense se tornou vila em 06 de junho 1676, passando a ser chamado de Vila de São João da Praia. Em 17 de junho de 1850, a vila se tornaria a Cidade de São João da Barra, por Decreto Imperial, através de D. Pedro II.
No século XIX, São João da Barra se destacou como um importante polo de produção naval com diversos estaleiros e escoamento de açúcar e farinha, impulsionando o desenvolvimento econômico da região. Durante esse período, a cidade também se tornou um importante porto fluvial de embarque e desembarque de passageiros, bem como mercadorias nacionais e estrangeiras devido à sua localização estratégica próxima ao mar, pela barra de Atafona. Chegou a possuir três consulados: Portugal, Espanha e Países Baixos. Nos fins ainda do Século XIX,Também chegou a possuir uma ferrovia criada em 1895, a Ferrovia Campista. No início do Século XX, surge a Fábrica de Conhaque de Alcatrão de São João da Barra e gera muitas frentes de trabalho, tendo como empreendedor, Joaquim Thomás de Aquino Filho.
Na década de 1960, a descoberta de petróleo na região e o asfaltamento da rodovia Campos X Atafona impulsionaram ainda mais o crescimento de São João da Barra como produtor limítrofe a receber royalties, atraindo investimentos e projetos de infraestrutura e a difundindo como balneário turístico. Neste período surgiu também a Fábrica de Tecelagem Santa Amélia (Tecex), na sede. Atualmente, a cidade se destaca como produtora na indústria petrolífera, pelo minério de ferro exportado pelo Porto do Açu, por ser o primeiro produtor de maxixe e quiabo e segundo produtor de abacaxi no Estado do Rio, pelo volume da pesca, agropecuária e também pelo turismo, devido aos seus equipamentos e redes de hospedagens existentes e suas belas praias, como a do Açu, Iquipari, Grussaí, Chapéu de Sol e Atafona.
Já os prédios históricos do município trazem memórias do período Colonial, Imperial e Republicano, com diferenças ímpares de arquiteturas como o barroco rococó, gótico tardio e flamboyant, neoclássico, eclético, art déco e outros. As igrejas, templos e terreiros do território sanjoanense dão o verdadeiro tom da fé deste povo ordeiro e hospitaleiro e trazem tradições religiosas seculares, como a Semana Santa, Festas do Divino, Procissão do Fogaréu, Procissões fluviais no rio Paraíba do Sul, Corpus Christi e Festejos de Yemanjá e Ogum. Há também as minifestações religiosas contemporâneas como a Marcha para Jesus e Cruzada Evangelística entre outras.
As manifestações culturais como Carnaval; os Festivais gastronômicos, de dança e da canção; Circuitos Junino e Natalino, e; as exposições e concursos culturais; fazem de São João da Barra o melhor lugar para o entretenimento. As atividades esportivas, recreativas e oficinas culturais e seus equipamentos como academias ao ar livre, praças, parquinhos, jardins, balneários, Sesc Grussaí RJ, Reserva da Caruara e outras unidades de conservação municipal somadas ao ar puro e belezas paisagísticas, por sua vez, tornam o município um lugar de bem-estar e o melhor ambiente para se viver!
Venha visitar São João da Barra e se encantar com suas histórias, paisagens e sabores!
Seja bem-vindo !
Acesse a nossa página oficial da Prefeitura Municipal de São João da Barra em www.sjb.rj.gov.br
Acesse o Instagram oficial da Prefeitura Municipal de São João da Barra AQUI
Foto: Antigo Porto Fluvial de São João da Barra, tendo ao fundo o armazém do trapiche.
São João da Barra situa-se a 21° 38' 24" de latitude sul e 41° 03' 03" de longitude oeste e está a cerca de 334 quilômetros da capital fluminense. Seus municípios limítrofes são São Francisco de Itabapoana, a norte; Campos dos Goytacazes, a oeste e a sul; e o Oceano Atlântico, a leste.
Já a distância de São João da Barra para Vitória, no Estado do Espírito Santo, é de 280 km.
Transporte Rodoviário Próprio
Para se chegar ao município de São João da Barra, passa-se pela Rodovia Federal Alberto Dauaire, a BR-356, que vem do município vizinho de Campos dos Goytacazes. No município de Campos dos Goytacazes, há ligação com a BR-101 dando acesso a capital do Rio de Janeiro e também a capital do Estado vizinho (Espírito Santo) Vitória. A BR-356 dá acesso ao litoral norte e noroeste-fluminense, indo ao centro regional da cidade de Itaperuna, além da capital mineira.
O município possui também as rodovias estaduais RJ 240 e RJ 196 que também dão acesso ao município vizinho de Campos dos Goytacazes, tendo saídas nas direções Mussurepe e Farol de São Thomé.
Transporte Rodoviário Coletivo
A cidade possui 1 terminal rodoviário, a Rodoviária Dr. Fernando Hélio Pinheiro, localizada na Rua Barão de Barcelos, no centro da cidade.Empresas como a Itapemirim, Auto Viação 1001 e Brasil atuam no transporte intermunicipal e interestadual.
Há na rodoviária ponto de táxi e caixas eletrônicos. Confira no site oficial da Prefeitura Municipal de São João da Barra a relação de pontos de táxi nos principais distritos.
Existe o transporte alternativo que faz a ligação da sede do município aos Distritos de Grussaí e Atafona. Existem também os que fazem a ligação de São João da Barra ao município vizinho de Campos dos Goytacazes. (Para o transporte alternativo de São João da Barra para Campos é indicado se informar de pessoas idôneas e carros em bom estado, na própria rodoviária por medida de precaução e segurança - se informe no quiosque de alimentação do local).
Há no município o transporte gratuito da população e de visitantes nos ônibus vermelhos da Prefeitura Municipal de São João da Barra. Estes transportes se interligam a todos os distritos. Os horários ficam disponíveis no site oficial da mesma em www.sjb.rj.gov.br
Transporte Aéreo
Distante 50 km aproximadamente do aeroporto do município de Campos dos Goytacazes, o Bartolomeu Lisandro, o município de São João da Barra conta com esse equipamento por sua aproximação de localização geográfica estratégica. O aeroporto opera das 06:00h às 23:00h, atualmente, com voos regulares, oferecendo quatro voos diários:
Campos/Rio, Campos/Macaé e Campos/Vitória.(e vice e versa)
Mais informações AQUI
Transporte Fluvial
O município de São João da Barra possui regular transporte fluvial saindo do centro da cidade através do rio Paraíba do Sul com o município vizinho de São Francisco do Itabapoana nos horários de expediente, através de embarcações devidamente cadastradas pela Capitania dos Portos e com coletes salva-vidas. A duração da viagem leva 40 minutos. Aqui está a listagem de alguns prestadores de serviço que fazem o trajeto regularmente:
Lael – 22 99853-9338
Edmilson – 22 99854-4759
Amilton – 22 999058652
Biguinho – 22 99604-3024
Vandeca - 22 99837-7533
Adri - 22 99711-1156
Barco Badejo ( Foz do Paraíba - passeios) - 22 99611- 8246
Relação de Postos de Combustíveis com GNV em São João da Barra:
Rodovia BR 356, Km 170, Cajueiro, São João da Barra - RJ.
Empresas de transporte turístico em São João da Barra:
Carioquinha Turismo ( ônibus urbano e jardineiras), acesse AQUI
Omegatur ( ônibus classe turismo e double), acesse AQUI
Foto: Na entrada da cidade, passa-se pela rotatória da Avenida Genecy Mendoça.
EM SÃO JOÃO DA BARRA QUEM FAZ O CLIMA É VOCÊ!
O município apresenta um clima tropical úmido, influenciado pelo vento Nordeste que sopra constantemente do oceano Atlântico. A cidade experimenta temperaturas elevadas ao longo do ano, com médias variando entre 25°C e 30°C. O período de chuvas em São João da Barra ocorre principalmente durante os meses de verão, de dezembro a março. A altitude média do relevo sanjoanense varia de 3 a 5 metros. O município está todo localizado numa planície e região de foz do rio Paraíba do Sul.
Para os turistas em busca de clima mais ameno e menor incidência de chuvas, a melhor época para visitar São João da Barra é durante os meses de inverno, de junho a agosto. Nesse período, as temperaturas são mais amenas, proporcionando um ambiente mais agradável para explorar as praias e atrativos turísticos da região. Além disso, a menor quantidade de chuvas favorece a realização de passeios ao ar livre sem contratempos de chuvas inesperadas.
No entanto, os meses de alta temporada, especialmente durante o verão, atraem mais turistas para São João da Barra, tornando as praias, rios e lagoas, locais de interesse bem mais movimentados. No Carnaval o município lota de pessoas. Portanto, para quem prefere evitar aglomerações e desfrutar de uma experiência mais tranquila, os meses de inverno podem ser a escolha ideal para visitar essa bela cidade litorânea do Rio de Janeiro e de preferência conhecer o famoso circuito junino e as festas do Padroeiro São João Batista, Santo Antônio e São Pedro. E para quem gosta do agito, turismo de Sol e Praia, Shows e baladas, a dica é o verão.
A MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR SÃO JOÃO DA BARRA É O ANO TODO!
Consulte as condições climáticas de São João da Barra hoje AQUI
Foto: São João da Barra, a terra do arco-íris.
São João da Barra encanta visitantes com sua beleza natural e rica história. Banhada pelo rio Paraíba do Sul e Oceano Atlântico, a cidade oferece uma mistura perfeita de praias paradisíacas, lagoas, foz e patrimônio cultural com prédios históricos, casarios preservados além de tradições e costumes seculares enraizados numa atmosfera tranquila e acolhedora que conquistam todos que a visitam.
1 - Belezas naturais
O rio Paraíba do Sul
O encontro do rio Paraíba do Sul com o oceano Atlântico é considerado um dos mais belos e dinâmicos do Brasil. Banhar-se em suas águas douradas ou explorar através de pequenos barcos, ou pelo grandioso Catamarã Rio Sol, o encontro das águas doces com as águas salgadas é uma sensação maravilhosa. Embarcado ou caminhando pelas margens do rio e mar, o visitante pode se preparar para privilegiadas paisagens: crepúsculos maravilhosos, ninhais de garças e socós, andada dos caranguejos uçás, mergulhos dos biguás, saltos das tainhotas, entre outras variadas espécies.
Vale a pena algumas paradas de barco nas ilhas da foz para apreciar os diversos tipos de mangue como o branco, o vermelho e o preto, bem como esticar até o terminal pesqueiro de Gargaú, já pertencente ao município vizinho de São Francisco do Itabapoana, por um canal artificial aberto por mão-de-obra escravizada em 1806.
Afinal, trata-se do quarto maior delta do Brasil, classificado por especialistas como “deltas dominados por ondas”.
Foto: A Ilha da Convivência se juntou à Atafona.
O Delta do rio Paraíba do Sul é um dos exemplos clássicos de delta no Brasil. Ele é caracterizado pela presença, a norte e a sul, de cordões arenosos que representam as antigas linhas de praia que foram evoluindo ao longo dos últimos 120 mil anos, desde a área da Lagoa Feia até a atual foz. É tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural – INEPAC.
A montante do rio Paraíba, há muitas ilhas fluviais e vale muito a pena conhecer a praia fluvial do Viana com suas areias extremamente brancas. Mais adiante, subindo ainda mais o rio, o turista tem também a opção de se visitar os antigos pilares da ponte inconclusa.
Lagoa de Grussaí
Sendo um espelho d`água de beleza ímpar que quase se liga ao mar, a Lagoa de Grussaí corta boa parte do bairro de mesmo nome, propiciando uma beleza paisagística única ao local. Ao Caminhar pelo entorno da lagoa, pode-se presenciar em suas margens os pequeninos peixes “barrigudinhos” que por ali se amontoam, avistar pequenos pássaros de beira d`´agua como as “viuvinhas” a se alimentarem, ou os caranguejos marias-farinha a saírem de suas tocas na areia, além de outras descobertas. Experimentar um passeio de barco com os pescadores que habitam nas redondezas é uma experiência incrível. Uma boa dica também é ficar na faixa de areia que fica entre a lagoa e o mar, bem acomodado sob uma cadeira de praia e um guarda-sol para contemplar essa maravilhosa criação da natureza.
Seu nome deriva do tupi guarani “Grauçá-y” que significa caranguejo de beira de lagoa. Sua extremidade interna sul faz confrontação com a Reserva da Caruara. Em pensar que um dia, há muito tempo, a Lagoa de Grussaí teve sua ligação por canais naturais com o rio Paraíba do Sul, nos traz muita curiosidade. As lagoas costeiras são instrumentos na manutenção da estabilidade climática.
Foto: Lagoa de Grussaí.
- Praia de Grussaí
Ao passar pelo belo portal turístico do Balneário de Grussaí, nota-se logo que é ideal para quem quer aproveitar o intenso movimento praiano, com a concentração de pousadas, de quiosques no Polo Gastronômico, do monumento ao caranguejo, calçadão para caminhadas e pedaladas, ginásticas ao ar livre, práticas de surfe e kite surfe, entre outras modalidades. Pertencente à Área de Proteção Ambiental Municipal de Dunas e Restinga, a praia conta com passarelas de acessibilidade, projeto de inclusão social com cadeiras anfíbias especiais para banhos de mar aos deficientes, placas ambientais sobre áreas de desovas das tartarugas marinhas e do Corpo de Bombeiros sobre as correntes predominantes na área, além de cabines suspensas de salva-vidas. Há muitas sombras das espécies casuarinas que caíram no gosto dos moradores e turistas, para um bom descanso.
O nome Grussaí tem origem na língua tupi guarani “Grauçá-y” que significa “caranguejo de beira de lagoa”.
Foto: A praia de Grussaí conta com excelente balneabilidade e passarelas de acessibilidade. É mais um "point" da galera do surfe, kite surfe e bodyboarding.
Lagoa Salgada
A Lagoa Salgada, localizada no 5º Distrito e cercada por produtores da agricultura familiar é um dos locais mais valiosos do ponto de vista geológico e ambiental, por se tratar de um geossítio de importância mundial pela presença de rochas que são formadas por microorganismos que habitam no interior da lagoa. Outra importante curiosidade que o turista poderá contemplar são as presenças do mangue de botão e a borboleta-da-praia, consideradas muito raras e só encontradas na região.
Lagoa formada nos últimos cinco mil anos, possui como indícios de vida primitiva as cianobactérias que formam bioconstruções chamadas de estromatólitos, que quer dizer “tapete de pedra”. Estas cianobactérias são comparadas às de outros tempos, como as que existiram há 3,6 bilhões de anos e que foram responsáveis pela oxigenação do Planeta Terra. A cianobactérias atuais da Lagoa Salgada fazem este mesmo processo de gerar oxigênio como nos velhos tempos.
A Lagoa Salgada é gerida por duas unidades de conservação, a Área de Proteção Ambiental - APA da Lagoa Salgada e do Parque Estadual da Lagoa do Açu – PELAG. Vale a visita nos geossítios de estromatólitos carbonáticos domais e nos Estromatólitos carbonáticos colunares.
Foto: Estromatólitos carbonáticos encontrados na Lagoa Salgada. Evidências de vida primitiva.
Lagoa e Praia de Iquipari
Relaxar e aproveitar o contato com a natureza é possível em Iquipari. Se tem acesso à belíssima Lagoa de Iquipari, pelo bairro de mesmo nome, chegando-se até a sua entrada, em portal ao lado da Sede da Reserva da Caruara.
Possui enorme biodiversidade, tanto por sua quantidade e tipos diferentes de aves e pássaros, quanto de peixes que existem no local. É cercada por vegetação típica de restinga e mangue branco.
Tem enorme potencial no ecoturismo, possuindo trilhas ecológicas da Reserva da Caruara, passeios de barcos, pedalinhos, Stand Up Padle, kite surfe, além de mesas e sombreiros para confraternização de famílias. No Século XVII era conhecida como a Lagoa da Lucrécia, mas o nome de origem tupi guarani “I-qui-pary” significa lagoa com cercados para peixes. Também foi outra lagoa que há muito tempo teve sua antiga ligação por canais naturais com o rio Paraíba do Sul.
Foto: De um lado a praia e de outro, a Lagoa de Iquipari. Um local majestoso de se visitar e ter um maravilhoso contato com a natureza.
Foto: Lagoa de Iquipari. A paz reina no lugar certo!
Lagoa do Taí
A Lagoa do Taí é um cenário para filme! Formada pelas lagoas do Taí Grande e do Taí Pequeno, comunicadas por um canal, se tem o lindo cenário natural desta lagoa. Localizada no 5º Distrito, em plena zona rural, encontra-se em ambiente rico de vida silvestre e de plantas aquáticas onde destacam-se as tabúas e aguapês. Pertence ao Refúgio de Vida Silvestre – REVITAÍ, uma importante unidade de conservação do município, que visa, entre outras funções, assegurar condições para a existência ou reprodução de espécies da flora local, da fauna residente e de animais migratórios.
A Origem do nome tupi guarani “Ta-y” refere-se a lagoa que dá origem às conchas.
Foto: Lagoa do Taí cercada de Tabúas. Abrigo de vida silvestre.
Lagoa do Veiga
A Lagoa do Veiga embeleza e muito a região de Barra do Açu. É uma lagoa que auxilia as áreas de posturas de ovos das tartarugas-cabeçudas (Carettacaretta), espécie ameaçada de extinção. A Lagoa do Veiga também tem comunicação com áreas de restinga de diversos tamanhos e faixas, onde se tem o registro de espécies ameaçadas da vegetação nativa. Uma curiosidade a parte, é que se tem registros históricos de quase a mesma ter sido aproveitada pelos projetos do Império, para ser um canal navegável que ligaria a Lagoa do Açu à Lagoa de Iquipari, por ordem de D. Pedro II.
Lagoa do Açu
Importante espelho d`água de complexo de lagoas no Norte Fluminense, a Lagoa do Açu já foi o antigo braço do rio Paraíba do Sul denominado de rio Iguassú, sua antiga foz. Atuamente tem sua extensão paralela à praia de Barra do Açu, em São João da Barra e se estende até ao município de Campos dos Goytacazes. A Lagoa do Açu está inserida junto ao Parque Estadual da Lagoa do Açu, o PELAG. Trata-se de uma lagoa que foi se tornando mais salina pela falta de comunicação com seu antecessor corpo d´água doce, o rio Paraíba do Sul. É de extrema beleza e piscosidade, cercada de manguezais como o de siriba (na altura de Barra do Açu), o branco e o de botão (este muito raro na região). Em Barra do Açu, uma dfas entradas da lagoa, o visitante poderá presenciar a estátua da grande garça branca e utilizar os carramanchões da beira da lagoa para um piquenique familiar num esplêndido visual de lagoa e mar.
Foto: Ablíssima Lagoa do Açu cercada de mangue branco na foto.
Praia de Atafona
A Praia de Atafona localiza-se na extremidade norte do município. De beleza incomparável e inconfundível por causa da coloração dourada de suas águas, a praia recebe as águas provenientes do já cansado rio Paraíba do Sul em sua longa viagem de 1.150km, desde São Paulo. A Praia de Atafona é mundialmente conhecida por alguns fatores bem curiosos: um por causa da presença da areia monazítica, um mineral que possui baixas teores de radiotividade e outra por causa dos fenômenos severos de avanço do mar. A praia possui áreas com ruínas de construções derrubadas pelo mar ao longo de 60 anos do avanço progressivo do oceano em terra firme. já foram engolidas diversas residências, desde mansões de veranistas a residências de pescadores locais , assim como clube social, cooperativa de pescadores e posto de gasolina. Por outro lado, a Praia de Atafona tem em sua extensão, uma linda formação de dunas que fazem parte da Área de Proteção Ambiental Municipal do Campo de Dunas e Restingas, tornando o cenário como atrativo fotográfico e de contemplação bem admiráveis.
Foto: Praia de Atafona com faixa erodida.
Foto: Praia de Atafona e seu campo de dunas e restinga.
Praia de Barra do Açu
Uma das mais bonitas e históricas da região, localiza-se no 5º Distrito do município. Faz confrontações com o Porto do Açu, Lagoa do Veiga e Lagoa do Açu. Ali nota-se claramente, em curiosidade geográfica, a curvatura da costa sanjoanense rumo ao Farol de São Tomé. Historicamente há diversos registros de naufrágios naquela região e foi entrada de muitos náufragos estrangeiros no continente, em tempos pretéritos, como ingleses, espanhóis e holandeses que se miscigenaram aos nativos. Açu, na língua tupi guarani significa “coisa grande” referindo-se ao antigo afluente do rio Paraíba do Sul, o rio Iguassú, que posteriormente se separou e virou a Lagoa do Açu.
Praia Canto das Pedras - Açu
Formosa praia localizada no Açu, 5º Distrito, fica bem ao lado de um dos maiores portos da América Latina, o Porto do Açu. É chamada de Praia do Canto das Pedras por estar localizada bem ao lado de um extenso molhe de pedras que serve de conteção para o complexo portuário. A praia é ideal para a prática do surfe e da pesca esportiva de robalos peba e flecha, além de outras espécies. Está localizado nela a maior passarela de areia do Brasil, feita suspensa em madeiras de eucalipto. Há estacionamento no local bem como pequeno calçadão.
Foto: Calçadão e a maior passarela de areia do Brasil, na Praia Canto das Pedras, no Açu.
Praia de Chapéu do Sol
A Praia de Chapéu do sol surgiu a partir de 1914 com o desmembramento de áreas de terra denominadas "Guriri"e pertencia aos herdeiros do Barão de São Fidelis, que as compraram na época da Corte do Imperador D. Pedro II de um solicitador de São João da Barra - dono de engenho e lavouras de cana-de-açúcar - os 50 alqueires geométricos situados ao norte por um conto de réis. (Escritura Pública, de 09/12/1884).
Trata-se de um ambiente com as sombras das casuarinas que se estendem por toda a área da praia podendo-se descansar ou até mesmo reunia a família para um bom almoço de domingo ao estilo camping. Há também uma maravilhosa passarela de acessibilidade na praia, que é frequentada por muitos banhistas e veranistas. Ponto ideal de pesca esportiva de arraias e kite surfe. No Local possui a mais icônica construção mística e futurística da região,a Casa do Disco Voador.
Supõe-se que o nome "Chapéu do Sol" tenha sido criado em virtude da grande quantidade de casuarinas plantadas em círculo por Vicente Nogueira, um usineiro da região, em seu sítio, para proteção contra o sol, e que proporcionava sombra durante o dia em formato de chapéu. Daí a localidade ficou conhecida por esse nome, e difundindo mais tarde pelos frequentadores, levando a municipalidade a adotar a denominação como oficial. No entanto, uma das primeiras moradoras do Chapéu do Sol, D. Iolanda Gonçalves, afirmou que a praia era chamada por esse nome por causa de uma grande árvore da espécie abaneiro, da restinga, que abrigava a todos do sol escaldante de verão e que tinha a sua copa e forma de chapéu.
Foto: Passarela de acessibilidade de Chapéu de Sol.
Reserva da Caruara
A maior Reserva Particular de Patrimônio Natural de ecossistema de restinga do Brasil é a Reserva da Caruara que tem sua sede em Iquipari, São João da Barra. Foi criada de forma voluntária em 2012 pela Porto do Açu Operações, com a missão de proteger, restaurar e promover a biodiversidade do maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil, por meio de ações e serviços que gerem conhecimento científico, educação e benefícios ambientais, sociais e econômicos. No local há trilhas, explicações da fauna e flora da restinga local, parcerias com o Projeto Restingaí e Parque Estadual da Lagoa do Açu bem como o Projeto Tamar. A visitação deve ser agendada e é gratuita.
Foto: Sede da Reserva da Caruara, em Iquipari.
2 - Patrimônios Históricos
Rampas da navegação - Cais do Imperador, Imperatriz e Alecrim
Quando sua Majestade Imperial D. Pedro II visitou a então Vila de São João da Praia em 1847 com sua comitiva, desembarcou da sua galeota na rampa do cais feito de rochas diversas, todo em mosaico “Pé-de-moleque”. Foi recebido pelo Presidente da Câmara à época, José Alves Rangel, o futuro Barão de São João da Barra. Tanto oCais do Imperador como o da Imperatriz contam com rochas interessantes provenientes do Rio de Janeiro, como gnaisses facoidal, “a pedra carioca”, bem como a gnaisse leptinítica. É local de onde partem e chegam embarcações que fazem a travessia do rio Paraíba do Sul, principalmente o trecho São João da Barra – São Francisco de Itabapoana. Também é o porto provisório de maior catamarã da região, o Rio Sol. Vale a pena ver os detalhes das rochas com veios de granada bem como as argolas de ferro de amarração de antigos navios.
Foto: Cais do Imperador, onde D. Pedro II subiu pela primeira vez em 1847. Calçada em mosaico de rochas de diferentes tipos e idades. Ponto de interesse geológico.
Solar do Doutor Cordeiro
O casarão foi construído para ser a residência do pai do Barão de Barcelos, o advogado Dr. João da Silva Cordeiro, na antiga rua da Banca – hoje a rua Barão de Barcelos - que faz esquina com o calçadão Dirceu da Graça Raposo. O prédio, onde residiu o Dr. Domingos Alves de Barcelos Cordeiro – O Barão de Barcelos – também foi repartição da Comissão dos Portos e passou a pertencer ao conjunto arquitetônico do Paço Municipal, que mesmo tendo sido descaracterizado em reforma para ampliação de mais um andar, exibe seus traços de época. No último andar foi construído um auditório que leva o nome de SarurDauaire. O Barão de Barcelos foi o sobrinho de José Alves Rangel, o Barão de São João da Barra.
Foto: O prédio original. Residência do Dr. Cordeiro, pai do Barão de Barcelos.
Foto: O primeiro prédio da esquerda foi a residência do Dr. Cordeiro, pai do Barão de Barcelos. Era de dois andares, mas foi descaracterizado.
Canhão da Rainha
O antigo canhão em estilo Manoelino chamado de “Canhão da Rainha”, teria pertencido ao donatário da Capitania da Paraíba do Sul, Pero de Góis, em 1539. Foi encontrado em 1840, na localidade de Cacimbas, ex território sanjoanense. Trata-se de uma rara peça de artilharia portuguesa, provavelmente do fim do século XV e início do Século XVI, portanto, um dos mais antigos canhões coloniais brasileiros e encontra-se hoje em frente ao Paço Municipal, na Rua Barão de Barcelos. Chama-se Canhão da Rainha por associá-lo ao início das primeiras tentativas de colonização no Norte Fluminense, em local denominado Engenho da Rainha.
Foto: Canhão da Rainha. Peça de artilharia portuguesa do período manuelino, de 1540.
Casa do Coronel Francisco Pinto
Acervo arquitetônico em estilo de “Chalé”, em 1866 foi construído um sobrado em único corpo de dois andares, com planta retangular, para ser residência do armador de navios e acionista da Companhia de Navegação Campos e São João da Barra, o Coronel Francisco Pinto da Silva e sua esposa D. Francisca Caldeira. Com maravilhosa vista para o rio Paraíba do Sul, fica quase em frente às ruínas do trapiche, antigo armazém da navegação. No mesmo chalé, tempos depois, habitaria o renomado médico de São João da Barra, Dr. Fernando Hélio Pinheiro, casado com D. Maria Auta da Silva Nunes, neta do Coronel Francisco Pinto da Silva.
Foto: Chalé que compõe o cenário da orla do rio Paraíba do Sul, quase em frente às ruínas do trapiche.
Centro Cultural Narcisa Amália
Tendo sido um antigo Mercado Municipal inaugurado em de 31 de março de 1902, sua construção em alvenaria conta com telhas coloniais e baias geminadas com grades frontais, lembrando um mercado para vendas de diversos gêneros. No seu pátio interno, foi colocada uma bela ânfora com bicas d`água. Localizado às margens do rio Paraíba do Sul, antigamente era ladeado por um cais de atracação para embarcações de onde chegavam os produtos de toda a região. O mercado foi criado para atender as normas de posturas de higiene no comércio na época. Em meados do Século XX caiu em desuso, se transformando em mero depósito. Em 1992 foi revitalizado e se transformou no primeiro espaço cultural do município para abrigar o Centro Cultural Narcisa Amália, em grande homenagem a poeta Narcisa Amália.
Nascida em 3 de abril de 1852, filha do poeta Jácome de Campos e da professora primária, Narcisa Inácia de Campos, foi uma das primeiras mulheres do Brasil a se destacar na imprensa profissional, na literatura e na tradução de obras estrangeiras. Em 1872, após a publicação de seu renomado livro “Nebulosas”, composto de 44 poemas, foi recebida pela visita inesperada do Imperador D. Pedro II, em Resende, que fez questão de conhecê-la pessoalmente.
Hoje o local é palco para eventos culturais, peças teatrais, cursos, oficinas e exposições itinerantes. É onde acontece o lotado e rico Café Literário do município.
Na parte externa anexa ao prédio pode-se admirar o busto de Narcisa Amália, em homenagem aos 100 anos de seu falecimento, em 24 de junho de 1924.
Foto: Parte interna do Centro Cultural Narcisa Amália
Residência do Comendador Andre Gonçalves da Graça e D. Clarinda Dias de Jesus (Atual Fórum Municipal)
Suntuoso prédio de três andares, talvez o mais alto da época de sua construção pelos idos de 1840, seu proprietário Andre Gonçalves da Graça e sua esposa D. Clarinda dias de Jesus, detinham grande fortuna na região. Tamanha a riqueza era a do imóvel, que foi escolhida pela Câmara Municipal para abrigar, como nos moldes dos melhores hotéis fazenda de hoje em dia, a nossa Majestade Imperial D. Pedro II, em abril de 1864. É bem verdade que outras autoridades chegaram a utilizar também aqueles aposentos em outros tempos. Vale aqui uma observação histórica de que o Comendador Andre Gonçalves da Graça, foi um dos dois maiores traficantes de escravizados da região Norte Fluminense e que na ocasião da visita do Imperador à vila, o mesmo fez questão de transferir toda sua mão-de-obra explorada para sua outra propriedade, a fim de ludibriar o monarca.
Foto: Residência do Comendador Andre da Graça, atual fórum.
Palácio Cultural Carlos Martins
A edificação tipo “chalé” em estilo neoclássico do Século XIX, foi construído em meados de 1870, para ser a residência da família do Coronel Manoel José Nunes Teixeira, comerciante de alto trato, sócio fundador da Companhia de Navegação São João da Barra e Campos, casado pela segunda vez com D. Mariana Tinoco da Conceição. Construção de alto requinte e engenharia para a época, conta com suas estruturas colunares muito bem trancadas feitas das melhores madeiras de lei do Brasil, escadaria frontal e calçada feitas com as rochas conhecidas como “Pedras Cariocas”, as mesmas rochas que compõem o maciço do Pão-de-Açúcar e o Corcovado no Rio de Janeiro, um luxo para os de recursos à época. Após o falecimento do coronel em 1905 e da viúva em 1919, atendidos os anseios dos herdeiros sobrinhos, decidem-se na venda do imóvel pelo inventariante Dr. Arnaldo Tavares. Em 12/12/1922, o Governo do Estado adquire o mesmo, faz alterações de praxe para servir ao Grupo Escolar Alberto Torres, que funcionou por ali por quase 50 anos. Em 2008 o prédio foi totalmente restaurado e revitalizado para abrigar o Palácio Cultural Carlos Martins. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural – INEPAC, passou a ter o nome, em grande homenagem, do grandioso artista plástico de nossa terra, Carlos Martins.Cada sala do suntuoso prédio homenageia um vulto histórico de nosso município e há oficinas de dança, música, coral, desenho e pintura disponíveis gratuitamente para os munícipes. Há exposições permanentes e itinerantes nas vitrines, principalmente sobre o Carnaval local.
Foto: Palácio Cultural Carlos Martins em sua parte externa.
Usina Central de Barcelos
Instalada no Distrito de Barcelos, às margens do Paraíba, foi inaugurada em 23 de novembro de 1878, vindo toda a sua maquinaria da empresa francesa Fives-Lilles. Com as presenças ilustres de Dom Pedro II, Imperatriz Tereza Cristina, jornalista José do Patrocínio, Visconde de Tamandaré, Duque Estrada Meyer, Barão de Cotegipe,BeaurepaireRohan, Barão de Maceió, Visconde do Bom Retiro, Visconde do Itabapoana, Visconde de Araruama entre tantas outras autoridades, houve grande festividade. Foi a segunda usina do gênero levantada na Província Fluminense e a quarta do Brasil para a fabricação mecanizada do açúcar e do álcool, que não mais utilizaria mão-de-obra escravizada. Foi responsável pela denominação daquela localidade que hoje é a sede do 6º Distrito do município. O engenho pertencia à Companhia Agrícola de Campos, de propriedade de Domingos Alves de Barcelos Cordeiro, o Barão de Barcelos. Desativada, hoje encontram-se os poucos galpões ainda de pé e a alta torre, que se vê à distância. Está em processo de tombamento material pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural – INEPAC, por sua relevância histórica e paisagística.
Alameda das Palmeiras Imperiais
A atual Rua Barão de Barcelos, aberta em 28 de novembro de 1811 com antiga denominação de Rua da Banca. Após a visita de D. Pedro II, em 1847 à Vila de São João da Praia, os camaristas locais em homenagem à sua Majestade, implementaram o plantio de 21 Palmeiras Imperais enfileiradas, espécie esta, proveniente da palma-mater do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, trazida à época de D. João VI. Muitas estão de pé até hoje, mas outras não resistiram à passagem dos longos anos. Algumas outras novas palmeiras foram replantadas para se manter a tradição e memória. O número de palmeiras plantadas correspondia à idade do jovem monarca à época da visita.
Orla das Ruínas do Trapiche
Construção típica do período da navegação fluvial e marítima do Brasil, meados de 1855, localiza-se na mais antiga rua aberta da cidade, a Rua Beira-rio, que posteriormente foi chamada de Rua Direita e em seguida, Rua Bela Vista. Esta rua, por muitos anos foi a mais povoada. Destacavam-se quatro sobrados em estilo chalés e outras casas menores e geminadas entre si, bem a frente ao porto de rochas sobrepostas que ainda contam com grossas argolas de amarração de navios. Possui ainda hoje os três cais em pisos “Pés-de-moleque” para acesso ao rio Paraíba do Sul: o do Alecrim, da Imperatriz e do Imperador. No trapiche, uma espécie de armazém, eram estocadas muitas mercadorias que chegavam e partiam nos navios e pranchões, nos áureos tempos das Companhias de Marítimas. Os trapiches tinham seus funcionamentos regulamentados pelo Ministério da Fazenda do Governo Imperial. Particularmente em São João da Barra os principais produtos comercializados no trapiche eram a farinha e açúcar. Nas décadas de 1920 a 1940, pertenceu à firma de transportes marítimos “Araújo & Cia Ltda.”, de Joaquim e Francisco da Costa Araújo.
Foto: Ruínas do Trapiche, considerado um dos melhores locais para fotos do pôr do Sol, em São João da Barra.
Hotel Cassino de Atafona
Construído em 1º de dezembro de 1926 por Augusto Alexandre de Faria para veraneio, o prédio remonta as típicas casas de praia de Atafona. Vendida posteriormente para Eduardo Pereira Gomes, este fez adaptações mínimas na residência. Com a compra feita por Oswaldo Paiva, passou a servir de casa de jogos, o famoso Cassino de Atafona, na década de 40. No Governo do então Presidente Eurico Gaspar Dutra, um ato oficial fez fechar as casas de jogos em nível nacional. Ainda assim, a jogatina continuou a ser feita clandestinamente por lá. Em 1951, foi formalizada a venda do imóvel, que tomaria rumo hoteleiro intitulado Hotel Cassino Atafona, de 1954 a 1970. Voltou a ser residência posteriormente e hoje é a Pousada Hotel Cassino, onde recebe diversos hóspedes e realiza vários eventos.
Estação das Artes Derly Machado
Estação ferroviária construída em 1902, primeiramente precária em táboas de madeira, teve sua reconstrução em 1907 em alvenaria, após ter sofrido incêndio criminoso. Ligava-se à localidade de Atafona e ao município de Campos dos Goytacazes através do ramal campista, que posteriormente foi adquirido pela Estrada de Ferro The Leopoldina Railway CompanyLimited&Corp. A Ferrovia foi desativa em 1962. Pelo desuso ferroviário, tempos mais tarde passou a abrigar a delegacia e o DPO do município e, em 2008, foi restaurada para se tornar a Estação das Artes Derly Machado, homenageando a ex-Secretária de Ação Social, professora e incentivadora do artesanato local. O Espaço conta com uma linda praça bem arborizada pelos fundos, com bancos e pergolados floridos de flamboyant bem como produtos artesanais feitos pelas artesãs associadas à Casa do Artesão Alcimar Bomgosto, que ficam expostos para comercialização.
Foto: Antiga estação da The Leopoldina Railway, hoje a Estação das Artes Derly Machado.
Estação de Atafona
Vale notar que a primeira estação de Atafona, que pertenceu ao ramal campista, funcionou numa residência alugada a partir de 30 de novembro de 1895. O belo prédio que existe até hoje junto à Praça Nossa Senhora da Penha, tornou-se a estação definitiva da Estrada de Ferro The Leopoldina Railway CompanyLimited&Corp, construída em 1935 na administração do Diretor gerente, Charles W. Bayne, e pelo empreiteiro friburguense, Francisco Ferreira Leal. Prédio em estilo ArtDeco com a influência do arquiteto norte americano Frank Lloyd Wright, foi desativado em 1962, porém, em 1983 foi adquirida em leilão da RFFSA por particular morador de Atafona e em 2023 o Poder Público Municipal o declarou de utilidade pública para fins de desapropriação. Em 2024 o imóvel já pertencendo à municipalidade, teve projeto em nível federal aprovado para receber um Centro Cultural de Memória de Atafona e Museu Ferroviário. Na parte interna da estação vale apreciar a pintura em óleo na parede feita com a temática ferroviária do renomado artista plástico local, Manoel Martins.
Foto: A Estação de Atafona com o antigo vagão restaurante que não existe mais. Em breve vai se tornar mais um espaço cultural do município.
Cine Teatro São João
Surgido no período em que o porto fluvial sanjoanense vivia o início de sua decadência, o Teatro São João, nascido das ideias dos membros associados da Sociedade Beneficente dos Artistas, criada em fins do Século XIX, tendo à frente do Cel. Cintra, foi construído para ser palco das apresentações artísticas diversas. Inaugurado em 1906, de estilo neoclássico, antes foi um teatro e poucas décadas depois, passou a ser cinema com a importação de dois projetores alemães Nietze, que estão em exposição permanente no local atualmente. Funcionou até a década de 80, abrigando exibições cinematográficas estrangeiras e nacionais bem como inúmeros espetáculos de companhias locais e de outas cidades, mas teve seu declínio e fechamento. Em 2005 foi adquirido pelo Poder Público, sendo reformado e revitalizado. Inaugurado em 2006 com pompas de casa de espetáculos de excelência, teve como protagonista dos festejos, a presença do ator Luciano Szafir. Com ótima acústica, camarins, assentos, mezaninos, lustres e guichê de bilheteria, vale muito a visitação.
Em 1914 o Cine Teatro São João recebeu para um discurso inflamado, o ex-Presidente da República Nilo Peçanha.
Foto: Cine Teatro São João e seu amplo espaço interno.
Indústrias de Bebidas Thoquino
A origem da renomada Indústria de Bebidas Thoquino remonta a uma incrível história: a receita de um tônico medicinal trazido por um marinheiro norueguês, que ficou doente durante sua estadia no porto fluvial local e foi cuidado pela família Aquino, acabou por se transformar no mundialmente conhecido Conhaque de Alcatrão de São João da Barra! Fundada em 1908 por Joaquim Thomás de Aquino Filho e sua esposa Maria Júlia Aquino, a empresa inicialmente fabricava um popular remédio chamado Cognac da Noruega. Com o tempo, devido à sua aceitação pelo público e aos relatos de melhora na saúde e curas, o produto foi rebatizado como Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, passando a ser reconhecido como uma bebida alcoólica. Associada à alcunha de "Conhaque do Milagre", a bebida mantém sua receita original cuidadosamente preservada. A fábrica centenária localiza-se no coração da cidade, compreendendo diversos setores e galpões. A instalação inclui a Loja do Milagre, onde os visitantes podem apreciar os variados produtos e explorar o pequeno museu que narra a história da família Aquino e a produção das diversas bebidas, algumas das quais são exportadas para diferentes partes do mundo.
Foto: A Loja do Milagre oferece ótimas opções de bebidas fabricadas no local, como a Cerveja Denker.
Casa de Cultura João Oscar Do Amaral Pinto
(Antiga Casa de Câmara e Cadeia)
Na época colonial, o termo Câmara ou Senado era a designação das reuniões dos camaristas (atuais vereadores), considerados os “homens bons do povo”, onde o mais velho presidia as sessões e era o juiz, em muitos dos casos. Trabalhavam de graça para a Vila de São João da Praya, que havia sido fundada à 6 de junho de 1676 e as reuniões inicialmente foram na varanda lateral da igreja Matriz de São João Batista. Em 1692 deu-se início a intenção de construção do prédio próprio. Fora adquirido de D. Cecília Andrade um terreno com casa velha, em frente à igreja matriz. Contratou-se o mestre Antonio Fernandes da Silveira, quando terminou o telhado de palha em 1709. Passou por várias alterações até a colocação da pedra fundamental, em 1794 e sua construção em definitivo e mais robusta, em 1797. Um dos poucos prédios deste estilo colonial ainda conservados no Brasil, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, em 1967. No ano de 2011 foi restaurado e entregue à população com o nome de Casa de Cultura João Oscar do Amaral Pinto, em homenagem ao grande historiador e pesquisador sanjoanense. Em 2013 foi certificado pela Herity Internacional, órgão de gestão cultural sediado em Roma. Sua arquitetura colonial remonta as pequenas fortalezas lusitanas espalhadas por suas colônias, com paredes espessas de 1,20m, preenchidas por rochas sobrepostas e coladas com argamassa de calcário, sobressaindo-se as grades entrelaçadas e reforçadas da porta e janelas do andar térreo, a conhecida prisão. No andar superior, os cômodos da Câmara, destacando-se a sala da recepção, do Senado e sala do oficial escrevente, com portas altas, janelas largas e gradil de parapeito bem trabalhados. Os figurinos lá expostos por manequins caracterizados, foram inspirados nas gravuras do artista colonial francês, Jean Batiste Debret. Existem várias histórias interessantes e bizarras sobre o prédio que são contadas nas visitas. O prédio ainda conta com adaptação de elevador interno para favorecimento de PCD’s.
Foto: Casa de Cultura João Oscar do Amaral Pinto - Casa da Câmara e Cadeia, de 1797.
A segunda Câmara e segundo Paço Municipal
À antiga Rua da Banca, hoje a Rua Barão de Barcelos, está situada a Prefeitura Municipal de São João da Barra. O sobrado foi construído em 1861, para ser residência do Comendador Manoel Pinto da Costa. Em 1894, foi adquirido pela Câmara municipalpelo Coronel Manoel José Nunes Teixeira, então Presidente da Câmara, que fez a aquisição do edifício da rua do mercado com frente para o Paraíba, ao qual depois de cuidadosamente reformado foi adaptado para o uso que tem. O antigo Paço Municipal, inaugurado em 1797, antes era localizado na “Casa da Câmara e Cadeia”, em frente à Igreja da Matriz de São João Batista. A partir de1923 no município, os administradores municipais passaram a ser chamados de prefeitos para a próxima gestão. Isso aconteceu ainda na gestão do Cel. Amando Alves da Silva e com nova eleição, em 1924 entrou o Prefeito Felicíssimo Francisco Alves.
Ao longo dos anos,foi incorporado ao novo Paço Municipal, o Solar do Barão da família Barcelos, no entanto os edifícios sofreram algumas descaracterizações, mas mesmo assim, os três prédios compõem um belíssimo conjunto arquitetônico local.
No ano de 1964, as cheias do rio Paraíba do Sul inundou o térreo do sobrado, acabando com livros, documentos e arquivos importantes. Em 1972, na gestão do Prefeito Ernesto Barreto Ribeiro, foi reformado e adquirido o aspecto atual.
Foto: Paço Municipal atual.
Largo Fernando José Martins
Passeio arborizado localizado em frente ao Paço Municipal, com bancos e balanço “namoradeira”, tendo ao lado a Praça da Bíblia e por outro o Ginásio Esportivo e Cultural Arlindo Aquino, mostra uma panorâmica privilegiada das palmeiras imperiais, do Canhão da Rainha e do busto da poeta Narcisa Amália. O largo tem esse nome dado ao célebre 1º historiador da Planície, que escreveu o primeiro livro sobre a história sanjoanense e campista intitulado “História da Povoação da cidade de São João da Barra e dos Campos dos Goytacazes”, de 1868. Este vulto sanjoanense foi também o pai de outro munícipe ilustre, um dos maiores engenheiros e pesquisadores da Amazônia no Império, o Dr. João Martins da Silva Coutinho.
Praça da Bíblia
Localizada ao lado da Rodoviária Dr. Fernando Hélio Pinheiro, fica na rua Barão de Barcelos contando com lindo jardim arborizado, bancos, próxima ao ponto de táxi e das vans que saem em horários pré-determinados. Também está a poucos metros dos guichês dos bancos 24h do centro da cidade. Conta com um marco central retratando uma bíblia aberta esculpida em mármore com citação religiosa. O monumento contempla a obra literária mundialmente lida e difundida.
Foto: A Praça da Bíblia fica ao lado da Rodoviária Dr. Fernando Hélio Pinheiro, no centro de São João da Barra e conta com sombras de frondosas sibipirunas.
Atrações
Chorinho na Orla - O Projeto "Pôr do Sol com Chorinho" promovido pela Secretaria Municipal de Turismo de São Jão da Barra leva a legítima música brasileira, tombada como patrimônio nacional pela IPHAN ao público nativo e visitante num dos locais mais bonitos da Região Norte Fluminense, o antigo porto fluvial da cidade. Diante do letreiro "Eu Amo SJB", o Grupo de Chorinho Nova Geração, composto por músicos sanjonanse, leva ao público uma seleção de canções dos clássicos do chorinho, como Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga e outros músicos que marcaram época. As apresentações acontecem no período de verão, uma vez por semana, por volta das 17h onde o sol se pôe com muita exuberância.
Festa Literária Sanjoanense - Passando a fazer parte do calendário anual de eventos, a Felisan conta com a participação de diversos autores sanjoanense, palestrantes escritores renomados, variadas editoras e atrações imperdíveis como contadores de histórias, oficinas, shows e teatros.
Festival Nacional de Dança - Acontece no Ginásio Municipal de Eventos Esportivos e Culturais Arlindo Aquino, na sede do município. Aproximadamente 400 bailarinos de cidades dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo concorrem a uma premiação de R$ 34 mil. A programação, com entrada gratuita, conta com as apresentações no Ginásio Municipal e workshops com profissionais renomados da dança em parceria com o Hotel Sesc Grussaí.
Pagode da Independência - Todos os anos acontece o Pagode da Independência no Palco Sunset, na sede do município. O local lota de gente e a animação é completa diante de um visual paisagístico de se tirar o fôlego.
Coreto Musical - O coreto construído em 1914 na Praça da Matriz de São João Batista é um patrimônio que faz parte da afetividade do povo sanjoanense. Local de apresentações de bandas centenárias, músicos da terra e de discursos aclamados de vultos de São João da Barra, além de missas campais, o bucólico coreto é utilizado aos domingos à noite como palco para apresentações de músicos locais e regionais que apresentam músicas de ótima qualidade e gosto. Um programa ideal para as famílias e que começa depois da missa.
Sambagode da Consciência - A Prefeitura de São João da Barra promove sempre no dia 20 de novembro a edição do Sambagode da Consciência, em comemoração pelo Dia Nacional da Consciência Negra. O evento acontece a partir das 12h, no Balneário de Atafona com oficinas, artesanato, concurso Beleza Negra Sanjoanense, apresentações culturais e musicais com artistas locais e, para encerrar a festa que geralmente tem mais de 12 horas de programação, vem se apresentar alguma bateria da escola de samba da capital.
Organizada pela Secretaria Municipal de Turismo e Lazer, a comemoração, que faz parte do calendário turístico e cultural do município, visa valorizar a cultura negra, marcar a luta contra o racismo e promover a inclusão étnico-racial. É mais um evento consagrado no município e que a cada ano ganha mais legitimidade e engajamento por promover a arte, música, dança, costumes e a luta contra o racismo.
Na programação do evento o tradicional concurso Beleza Negra Sanjoanense, que distribui em média R$ 6 mil em premiação. Durante o dia profissionais na arte de trançar cabelos, fazem tererê e tranças nagô gratuitamente ao lado da tenda do artesanato afro sanjoanense.
Barca do Forró - Durante o Circuito Junino o turista e morador podem aproveitar a passagem da Barca do Forró na avenida Joaquim Thomás de Aquino Filho, com grupo de sanfoneiros, tocadores de azabumba e triângulos fazem um maravilhoso espetáculo e esquentando o clima de inverno.
Dia Nacional de Matrizes Africanas e Nações de Candomblé - O município realiza atividades diversas para este dia, em 21 de março. Manifestações religiosas de matrizes africanas se encontram em pontos especiais da cidade para realizarem seus cultos. Lavagem do Cais do Imperador e abraço à árvore do Baobá são exemplos desta divinas realizações religiosas, entre outras.
Parada Natalina - Quando chega dezembro a cidade fica toda enfeitada em bem iluminada com a temática natalina. A Avenida do Samba e do circuito junino vira a Avenida do Papai Noel. A Praça da Matriz de São João Batista ganha em cada jardim, um monte de monumentos natalinos e túneis iluminados, além do presépio em escala natural. O alto do evento é a chegada do Papai Noel, de barco pelo rio Paraíba do Sul, quando desembarca no Cais do Imperador e é recebido pela criançada. Dali o Papai Noel e toda a sua família natalina (dançarinas, bailarinas, duendes, mascotes e motorista) segue no seu Natalmóvel até o início da Avenida Joaquim Thomás de Aquino Filho, onde dá início à Parada Natalina. Diversas alas de atores e atrizes local dão o tom da festa todos fantasiados a caráter. Carros alegóricos, trem e o trenó do Papai Noel desfilam na parada. A mesma termina no Largo Mariquinha Salva, onde o Papai Noel acende a grande árvore e entra em sua casa provisória para receber os pequeninos e seus pedidos.
Foto: Grupo de Chorinho Nova Geração.
Foto: Festa Literária Sanjoanense - Felisan.
Foto: Festival Nacional de Dança.
Foto: Coreto da Praça São João Batista, onde ocorre o Projeto Coreto Musical.
Foto: Sambagode da Consciência e Concurso de Beleza Negra.
Foto: Apresentação da Barca do Forró durante os festejos do Circuito Junino sanjoanense.
Foto: Manifestações religiosas de Matrizes Africanas na Cais do Porto de São João da Barra.
Foto: Parada de Natal, na Avenida Joaquim Thomás de Aquino Filho.
Considerado o melhor Carnaval do interior do Estado do Rio de Janeiro, no período de folia o município de São João da Barra atrai grande público por sua qualidade de espetáculos e com uma vasta programação que começa com a eleição do Rei Momo, da Rainha e da Musa do Carnaval.
Após a entrega da chave do município pelo Poder Executivo em ato oficial ao imperioso Rei Momo, os painéis carnavalescos são acessos na Avenida Joaquim Thomás de Aquino Filho, que passa a ser conhecida carinhosamente como a “Avenida do Samba”, na presença de milhares de foliões.
Nesta enfeitada avenida acontecem o luxo, glamour e ousadia dos desfiles de agremiações carnavalescas quase centenárias como os Congos e O Chinês. Há ainda o desfile da novata Agremiação Carnavalesca Vila Imperial, além do tradicionalíssimo Bloco Os Indianos.
São esses clubes os maiores responsáveis pela beleza coreográfica do Carnaval sanjoanense, em função da riqueza de suas luxuosas fantasias, sambas-enredos criativos, materiais inovadores em seus grandiosos carros alegóricos, de seus passistas, bateristas, rainhas de baterias, porta-bandeiras, das beldades que os compõem e da animação de seus torcedores, alguns levados às raias da empolgação e da paixão. Não há julgamento oficial das escolas de samba. O resultado fica por conta dos comentários do povo e isso rende o ano todo! Assim é o Carnaval sanjoanense!
E não para por aqui!
Há as matinês com bandinhas locais e regionais na sede e nos distritos. Na sede há os concursos de mascarados e dominós ao estilo dos carnavais de Veneza (Prêmio Dr. Ailton Damas) e também tem a passagem dos trios elétricos com os seus blocos de abadás customizados como a Jiripoca - o mais antigo, Diga que Valeu, Abalou, Tô ki Tô, Kebretes e Tilangos, Mello Folia, Amigos da Bonita, Amigos da Elba, Mulekada, Pé D´ Moleke, Jovem Folia, Tricolor, Kamalyão, Vasco da Gama, rubro-negro, Flamengo, Botafogo e tantos outros.
Circulam ainda pelas ruas da cidade as intrépidas Bandas Maluca e do Zé Pereira e também fazem a festa nos palcos oficiais as Bandinhas Pica Pau, Sambeleza, Amédio Venâncio, São João, Amigos da Folia, Suave Veneno e 2001.
Um destaque à parte fica por conta da passagem do Bloco de mascarados “Você e conhece”, que sai da Praça São Pedro e percorre ruas da cidade até a Avenida do Samba, onde cada folião usa a fantasia que quiser. Vez ou outra, aparecem também na via momesca, se misturando ao bloco de mascarados, as hilárias críticas carnavalescas que relatam o cotidiano social de forma muito bem humorada.
Nos distritos, a alegria da folia também é contagiante. No Açu a apresentação do Bloco das Piranhas, arregimenta multidões em sua principal avenida. Na Avenida Liberdade, em Grussaí, o Bloco Boneca do Valdir chega a ter em torno de 50 mil foliões e lá vai o trio elétrico conduzindo a massa. Do outro lado da lagoa, ainda em Grussaí, o Bloco do Boneco Batoré anima os praianos residentes e turistas. Já na quarta-feira de cinzas o Bloco Boi Ressaca consegue levar para a rua os que trabalharam durante o período de carnaval e não conseguiram aproveitar a folia.
E por falar em Boi Ressaca, o município sanjoanense tem também o resgate de mais esta tradição secular, os bois pintadinhos! Em Barcelos, os Blocos Boi Arrastão e Boi Tufão dão o tom de uma festa momesca bem de interior, com muito colorido nos trajes e nas encenações de seus mestres. Em Chapéu de Sol, o Bloco Boi Já Fui faz a alegria dos moradores e visitantes.
Em Atafona, o tradicional Bloco Borracha fraca exibe o seu boneco estilizado no famoso trevo do “Cuíca”, fazendo do local, um ponto de encontro para muita folia.
E a cada ano a decoração da famosa e concorrida Avenida Joaquim Thomás de Aquino Filho, a Avenida do Samba, recebe um tema específico para a decoração, uma tradição que vem sendo mantida há muitos anos.
Encerrando os dias de folia, procurando fazer o “enterro dos ossos”, acontece a realização do Encontro de Trios e Abadás, na sexta, sábado e domingo após a quarta-feira de cinzas.
O Carnaval sanjoanense é sem dúvidas a maior e mais freqüentada festa popular!!!
GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DA VILA IMPERIAL
Fundada a 26 de abril de 2018, a escola surgiu no salão do Clube do Sanjoanense, a partir de componentes da escola de samba Unidos da Chatuba. Um dos intuitos era o de preencher o espaço da segunda-feira de carnaval, que surgiu após a Unidos da Chatuba, deixar de desfilar.
Eduardo Pereira, atual presidente da escola, Ricardo Pedro (vice-presidente) e alguns ritmistas são os fundadores da escola do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Vila Imperial .
O lema da escola se iguala ao da escola de samba carioca Salgueiro “Nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente”. De acordo com Eduardo, a parte mais forte da escola é a sua bateria, "pois os seus ritmistas ensaiam o ano todo, e com isso conseguem um som de primeira qualidade".
A escola, novata entre as escolas de samba tradicionais, promove diversos eventos para conseguir recursos e também conta com a colaboração, através do livro de ouro, dos comerciantes locais e pessoas físicas. Atualmente é reconhecida de utilidade pública municipal .
BLOCO INDIANOS
O bloco “Os Indianos” é conhecido como uma agremiação carnavalesca que nunca fugiu às origens. Desde sua fundação até os dias de hoje, vem apresentando um crescimento dinâmico. Em 1930, o agente funerário Luiz Malvino e Geraldo “Toquinho”, criaram o bloco “Os Indianos”, como bloco de salão, que saiu de sua própria residência e fábrica de caixões da Rua do Rosário e brincavam nos salões de São João da Barra e Campos dos Goytacazes. Teve como seu auxiliar, o Sr. Pedrinho Balbular.
O bloco com o passar dos anos, deixando os salões, migrou para a as ruas e caindo no gosto do público folião, deixava todo mundo pintado de preto, com palhões na cabeça, na cintura, nas pernas e em toda parte. A música cantada e tocada pelos foliões era a marcha-rancho conhecida dos dias atuais: “Chefe Indiano não chora...”
O primeiro carro alegórico colocado pelos indianos foi uma carroça de burro, toda enfeitada de palha, onde tinha como destaque uma rede atravessada com uma índia deitada. Esse bloco permaneceu até meados de 1958.
Por volta dos anos 70, os carnavalescos Geraldo Costa Moreira, Toninho Gaiato, Osmar Zaguine, Getúlio Alvarenga, Benedito Sampaio, Quinzote e muitos outros, reorganizaram os indianos, mas foi Luiz Malvino, o seu fundador e autor da música do bloco que tem a autoria da letra desconhecida.
Também houve remanescentes de Geraldo que foram: Osmar Moço, Nildo Penha, Marilton Pinheiro, Jorge Novas e João Emanuel.
Por volta dos anos 90, o bloco deixou de se apresentar por vários anos seguidos na avenida.
Já no final dos anos 90, para dar sequência ao trabalho do Bloco Os Indianos, o atual presidente, Quinzinho Moreira, com a colaboração de Orlando Gomes e outros, voltaram a colocar o bloco na avenida. As fantasias do Bloco Os Indianos são repletas de cocares com penas coloridas, saiotes, arcos, flechas e lanças. Seus componentes, em sua maioria homens, fazem danças tribais na avenida e simulações guerreiras com muitos gritos e gestos.
CONGOS
A história dos Congos (atual Grêmio Recreativo Escola de Samba Congos) começa em 1932, quando padeiros, amigos e conhecidos se reuniram na Padaria Luz, de propriedade do Sr. Eduardo Marcelino para tratarem sobre uma brincadeira de carnaval. Tendo à frente o José Gomes Teixeira (Tuiú), surgiu a ideia de escolherem um nome de um bloco que se chamaria “Não Me Deixe Sozinho”.
Muito animados com a ideia da brincadeira que estava ganhando adeptos, no dia seguinte, foram às outras padarias e convidaram alguns outros padeiros para participarem. No domingo de carnaval eles se reuniram, pintaram o corpo de preto, a boca de vermelho e os olhos de branco. No nariz e nas orelhas colocaram argolas. Nos braços e nas pernas usavam palhões.
Assim preparados, saíram dançando e cantando pelas ruas uma animada marchinha e em cada casa que paravam, saíam pintando os interessados. Assim foi com o Sr. Antônio Fernandes Gomes, depois com os irmãos Arlindo e Nhôzinho Fernandes, que se integraram ao grupo e foram em direção à rua São João. Zé Teixeira, Benedito Brutelo, Nonô Carcereiro e Zezinho Cardoso, rapazes mais novos, acompanhavam a brincadeira de perto.
Ao passar pela casa de Dona Quinhinha, mãe de Tuiú, esta rindo muito, exclamou:
- Vocês estão parecendo uns CONGOS!
Então, todos gostaram da sugestão e disseram:
-É isso mesmo, Dona Quinhinha! Está escolhido. O nome do bloco vai ser CONGOS!
Acompanharam Tuiú na criação do Bloco CONGOS vários de seus amigos, como Manuel de Souza Pinto (Perna), João Baptista Valiengo, Manoel Januário de Assis, Dimas Manoel Peixoto, Manoel Barreto (autor da marcha-rancho “Gargalhada”), Manoel Alves de Azevedo (Minzinho), Roger de Souza Malhardes, Lauro Nunes (Pombo), Joaquim Barboza, Domingos Bacalhau (o primeiro porta-estandarte), Ataliba Mello, Nié, Salvador, Geraldo Paes (o primeiro baliza), Celso Pirralho, Zé Lalaia, João Caboclo, Zacarias Gregório e outros mais.
Já como Clube Congos, o primeiro presidente foi o Sr. Dimas Manoel Peixoto, conhecido como Peixotinho. A renda do clube era dos próprios membros que saíam no bloco e do que se apurava no “livro de Ouro”. Outras rendas eram provenientes dos bolsos dos seus diretores, onde vinha o dinheiro para as fantasias e para os carros alegóricos, sempre desfilando ao ritmo da marcha-rancho.
É de 1978 que os Congos aderem ao samba e desfila com o seu incontestável brilho, hoje considerado Grêmio Recreativo Escola de Samba Congos.
CHINÊS
Data de 1933 a criação do Bloco O Chinês. Sua fundação é obra do Sr. Joaquim dos Santos Ramos (Quincas de Biza), que teve a participação de amigos como João Camilo, Coriolano Henriques da Silva, Manoel Vital, Antonio Marques dos Santos, Agapito Ferreira Maia e outros.
Quando desfilou pelas ruas da cidade, sua primeira indumentária fazia alusão à forma como os chineses camponeses antigos e mais humildes das aldeias se trajavam. Para a época os simples casacos longos, as calças compridas em verde bandeira e os chapéus em forma de cone ou capuz aberto, empunhando sombrinhas e leques, formavam a fantasia bem estilizada.
Não se tinham tantos brilhos naquela época, pois o material era quase escasso. Não era considerado um bloco de “Sujos”, pois aparentava ser um bloco mais estilizado devido à qualidade de suas fantasias.
Eram embalados pelas músicas marcha-rancho da época e posteriormente dariam início às composições musicais próprias.
Nos anos iniciais de sua existência não era permitida a participação de mulheres e os homens faziam os papeis que futuramente seriam desempenhados por elas, diz-se aqui, como exemplo, de porta estandarte. As mulheres iniciaram a sua participação nos desfiles nos anos de 1964 a 1965. Data em que também marca a mudança de indumentária do bloco. A partir de então começa a desfilar com fantasias menos tradicionais. Deixam, então, a velha caricatura ou arremedo de chinês para trás.
Anos mais tarde o estilo musical também sofreria inovação deixando as marchas-rancho para trás e aderindo ao samba-enredo.
Em 1976 o compositor sanjoanense, Eleacyr Cajueiro, apresentou o primeiro samba das agremiações da cidade. Intitulado “Jogue uma rosa!” o samba foi o responsável pela mudança de tradições, de antigos paradigmas e da instalação de outras inovações artísticas.
O antigo bloco se intitula atualmente como Clube Cultural, Social e Carnavalesco O Chinês e no carnaval é chamado de Grêmio Recreativo Escola de Samba Chinês.
Curiosidades das Escolas de Samba
Principais referências do carnaval de São João da Barra, os grêmios recreativos escola de samba Chinês e Congos receberam tombamento como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro. Os projetos de lei, aprovados em plenário na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) – foram publicados em Diário Oficial, respectivamente como leis estaduais de números, 8.327 e 8.340, no dia 29 de março de 2019.
São João da Barra é terra abençoada! É o primeiro produtor de maxixe e quiabo e segundo produtor de abacaxi do Estado do Rio de Janeiro. É município de litoral e que tem o rio Paraíba do Sul cortando suas terras e que fica de frente para o mar, portanto, rico em pescados também.
* No final desta página tem sugestões de restaurantes! Acesse!*
O território apresenta uma rica gastronomia local repleta de sabores típicos da região, principalmente os provenientes dos portugueses e africanos. Ao visitar o município, não deixe de experimentar o famoso bolinho de aipim com camarão; o feijão amigo com camarão, salsinha e cebolinha; o Chico Ligeiro de Mato Escuro, um biscoito frito à base de polvilho; o Pastel Gigante com sabores inusitados como o de goiabada com queijo e camarão; a kafta persa amassada; A porção de salgadinhos de cevada da Loja do Milagre; o suco de caju; o suco de Cajá; o suco de pitanga, e; os peixes de rio e de mar vendidos no Mercado Municipal de Pescados de Atafona. Estas iguarias são muito apreciadas pelos moradores e visitantes.
Outra opção imperdível é a visitação na Cooperativa Arte Peixe, uma cooperativa feita só por mulheres, em Atafona. No local são vendidos kibe de peixe, hamburguer de peixe, almondegas de peixe, linguiça de peixe e/ou camarão, nugets de peixes e croquetes de peixes. Uma delícia para se degustar no local, admirando um visual de se tirar o folêgo, bem em frente ao delta do rio Paraíba do Sul com suas ilhas de manguezal repletas de ninhais e passagens de embarcações de pesca.
São João da Barra, no período colonial, pertenceu por um tempo à Província do Espírito Santo e trouxe dela o jeitinho capixaba de se fazer uma legítima moqueca de peixe, prato típico da região que combina peixe fresco, camarões, tomates, cebola, pimentões, tempêro verde e leite de coco, resultando em uma explosão de sabores. Acompanhada de arroz branco e pirão, essa iguaria é uma excelente escolha para quem quer provar um prato tradicional da culinária local. O mulato velho, nome dado ao prato feito de cozido de bagre salgado acompanhado de legumes e verduras já era mencionado no livro do historiador sanjoanense, Fernando José Martins, como um prato muito elogiável pelos visitantes. Vale a prova!
Para os amantes de frutos do mar, não pode faltar a casquinha de siri, uma entrada saborosa feita com carne de siri desfiado, temperos e gratinada no forno, vendida no Polo Gastronômico de Grussaí. As majubinhas fritas pescadas na foz, também são uma verdadeira delícia que merece ser apreciada durante a sua visita a São João da Barra.
Além disso, não deixe de experimentar os doces típicos sanjoanense. São João da Barra faz parte do Roteiro Turístico "Caminho do Açúcar". As Barras de doces feitas em tacho de cobre como o banacaxi, caju e castanha, choconana, banajaca, araçá pêro, Jenipapo e outros são muito apreciados e apetitosos como sobremesas. Já os feitos em fornos residenciais ou de padarias como bombucados e bolo Amélia são ótimas pedidas para um café da tarde. Há também o carapito (lascas de mamão verde caramelizadas), o puxa-puxa, caramelos e balas de abacaxi que são produzidos artesanalmente e encontrados na Casa do Artesão Sanjoanense, em Atafona. Mas os picolés e sorvetes da tradicional Fábrica N. Silva são inigualáveis! Há pontos de venda espalhados por todo o município! Destaques para os picolés de coco, tapioca, pitanga e graviola. Já os sorvetes, tem uma variedade incrível de sabores! Uma boa dica é o de abacaxi, pois vem com muitos pedaços da fruta dentro!
Essas são opções extraordinárias para aproveitar sua experiência gastronômica no município, que é também localizado na Região Turística do Estado do Rio de Janeiro denominada "Região da Costa Doce".
* Dica de visita: Fábrica de Doces Tradição de São João da Barra, acesse AQUI.
Outra experiência gastronômica imperdível é a visitação às Indústrias Thoquino, onde é feito o Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, conhecido como o "Conhaque do Milagre". A origem da renomada Indústria de Bebidas Thoquino remonta a uma incrível história: a receita de um tônico medicinal trazido por um marinheiro norueguês, que ficou doente durante sua estadia no porto fluvial local e foi cuidado pela família Aquino, acabou por se transformar no mundialmente conhecido Conhaque de Alcatrão de São João da Barra! Fundada em 1908 por Joaquim Thomás de Aquino Filho e sua esposa Maria Júlia Aquino, a empresa inicialmente fabricava um popular remédio chamado Cognac da Noruega. Com o tempo, devido à sua aceitação pelo público e aos relatos de melhora na saúde e curas, o produto foi rebatizado como Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, passando a ser reconhecido como uma bebida alcoólica. Associada à alcunha de "Conhaque do Milagre", a bebida mantém sua receita original cuidadosamente preservada. A fábrica centenária localiza-se no coração da cidade, compreendendo diversos setores e galpões. A instalação inclui a Loja do Milagre, onde os visitantes podem apreciar os variados produtos e explorar o pequeno museu que narra a história da família Aquino e a produção das diversas bebidas, algumas das quais são exportadas para diferentes partes do mundo.
E por falar em drinques, a opção que vale milhões é conhecer o Open Bar, em São João da Barra. É um bar temático incrível e de tempos em tempos troca o seu tema. Já fez tema sobre Carnaval, Circus, Lapa, Nordeste, festa junina e tantos outros. Tem muito estilo e com varandão grafitado de muito bom gosto onde acontecem apresentações de bandas locais.
Nada se compara às experiências gastronômicas dos Festivais de São João da Barra! Um bom exemplo é o Festival do Caranguejo que acontece todo o ano no Polo Gastronômico de Grussaí. No festival são oferecidos pratos de frutos do mar a preços acessíveis em ambiente com apresentações culturais, shows e músicas ao vivo para todos os gostos. Mas o destaque fica para o caranguejo-uçá, muito apreciado na região praiana que é acompanhado de um bom aperitivo. Abaixo, algumas datas dos festivais:
Abril – Festival do Caranguejo
Julho – Arraiá Gastronômico (Grussaí)
Setembro – Festival Sabores da Barra
Novembro – Festival Gastronômico de São João da Barra
No Circuito Junino, a gastromia fica por conta das comidas típicas do interior. Há no município o Concurso de Comidas Juninas que acontece no Centro Cultural Narcisa Amália e é muito disputado, isso, ocorre junto com os festejos do Café Literário. Nas festas de rua durante o circuito, há várias barraquinhas espalhadas e nelas são encontradas diversas riquezas de nossa culinária local. Vale muito a pena conhecer e experimentar.
Em São João da Barra, os sabores regionais se destacam pela autenticidade, tradição e colorido, proporcionando aos visitantes uma verdadeira viagem pelos ingredientes e técnicas culinárias locais, garantindo experiências gastronômicas inesquecíveis. Os frutos da restinga são variados! Já provou algum?
Sugestões para você conferir em São João da Barra:
Quiosque do Wellington (kafta persa amassada), acesse AQUI
Pastel Gigante da ângela, acesse AQUI
Open Bar ( Bar temático e drinqueria), acesse AQUI
Loja do Milagre (Fábrica do Conhaque de Alcatrão), acesse AQUI
Deck Grill Churrascaria e Restaurante, acesse AQUI
Restaurante Dom Joaquim, acesse AQUI
Mistureba Burguer, acesse AQUI
Restaurante Seu Maurício, acesse AQUI
Boller Lanches e bolaria, acesse AQUI
Roque Esfihas, acesse AQUI
Açaíteria Point dos Atletas, acesse AQUI
Açaiteria Artesanal - Açaí Energia, acesse AQUI
Sugestões para você conferir em Atafona:
Umi sushi, acesse AQUI
Restaurante do Ricardinho, acesse AQUI
Quiosque do Nelson, acesse AQUI
Restaurante Dom Peixe, acesse AQUI
Pousada e Restaurante Cassino, acesse AQUI
Bistrô da Casa do Artesão Sanjoanense, acesse AQUI
Cooperativa Arte Peixe, acesse AQUI
Clube do Hamburguer, acesse AQUI
Toca da Coruja (distribuidora de bebidas), acesse AQUI
Pop Açaí, acesse AQUI
Sugestões para você conferir em Chapéu de Sol:
Peixe na Rede Beira Rio, acesse AQUI
Sugestões para você conferir em Grussaí:
Restaurante do Beco, acesse AQUI
Restaurante de Frutos do Mar Transa Louca, acesse AQUI
Restaurante do Sesc Grussaí, acesse AQUI
Polo Gastronômico de Grussaí, acesse AQUI
Restaurante Lalillus, acesse AQUI
Restaurante D´Gaia, acesse AQUI
Restaurante Mister Peixe, acesse AQUI
Emporium Beach Grussaí, acesse AQUI
Restaurante Chalé do Mineiro, acesse AQUI
Sugestões para você conferir em Cajueiro:
Churrasquinho do Funchal, Br 356, acesse AQUI
Lachonete Avalanche (hamburgueria), acesso AQUI
Lucas Restaurante e Padaria, acesse AQUI
Capitania Restaurante, acesse AQUI
Tatá Bar e Restaurante (Especialidade em traíras), acesse AQUI
Sugestões para você conferir em Açu:
Açu Hotel, acesse AQUI
Mini mercado Nunes (delivery de cerveja gelada e outras mercadorias na praia) acesse AQUI
Foto: Gastronomia de alto padrão - Restaurante do Ricardinho, em Atafona.
Foto: O Camarão é abundante em São João da Barra e compõe inclusive pratos orientais, como encontrados na Umi Sushi, em Atafona.
Foto: Doce de Araçá Pero feito no tacho de cobre por Andre Pinto.
Foto: Picolés N. Silva, genuínamente sanjoanense e há anos no mercado praiano.
Foto : Açaiteria Point dos Atletas, em São João da Barra.
Walking tour
Neste walking tour de 3h30 minutos em São João da Barra você vai conhecer o centro histórico, em um percurso que revela a importância geológica do centro da cidade, desvendar mistérios da igreja matriz e do cais que ganhou referências “ao imperador e à imperatriz” do Brasil. Visitar construções que remetem ao “Brasil colonial e imperial” e contam histórias do auge da navegação e ferrovia em São João da Barra.
Conhecer a história da jornalista e poeta sanjoanense Narcisa Amália que ganhou notoriedade nacional e do Cine Teatro São João que foi o sonho dos artistas locais, bem como recebeu um Presidente da República para discurso político. Visitar a Fábrica de Conhaque de Alcatrão de São João da Barra e outros locais que são referências históricas e culturais no município é tudo de bom!
Foto: Busto de Narcisa Amália.
Selecione AQUI o seu guia local.
Roteiro
1- Comece pela Igreja Matriz de São João Batista e Museu da Irmandade São João Batista que ficam no mesmo local. 2 - Em seguida, caminhe até as Ruínas do Trapiche, passando primeiro pelo Cais da Imperatriz. 3 - Das ruínas do Trapiche, siga para o Palácio Cultural Carlos Martins. 4 - Saindo do Palácio Carlos Martins, volte pela Praça da Igreja Matriz indo em direção ao Cais do Imperador e por lá entre na Loja do Milagre. 5 - Da loja do Milagre, siga pela orla do rio Paraíba do Sul até a Casa de Cultura João Oscar do Amaral Pinto – Antiga Câmara e Cadeia. 6 - Nos fundos da Casa de Cultura João Oscar, há na esquina o Centro Cultural Narcisa Amália, Paço Municipal (Canhão colonial e Palmeiras Imperiais). 7 - Depois de para para fotografar o Paço Municipal, dobre no Calçadão Dirceu da Graça Raposo, atravesse a Avenida Joaquim Thomas em direção ao Cine Teatro São João. 8 - Após visitar o Cine Teatro São João, siga em direção ao Fórum. 9 - Chegando ao Fórum (antiga residência do comendador Andre G. da Graça), observe bem o suntuoso prédio e suas fachadas bem trabalhadas. 10 - Do Fórum, siga em direção a Estação das Artes Derly Machado na BR 356 e a Casa do Artesão Alcimar Bomgosto que fica no mesmo espaço.
Mapa do roteiro de meio dia no centro Histórico.
Foto: Casa de Cultura João Oscar do Amaral Pinto - a antiga Casa de Câmara e Cadeia de 1797, um dos locais de visita obrigatórios do walking tour.
Foto: Palácio Cultural Carlos Martins, antigo Grupo Escolar Alberto Torres e residência do Coronel Teixeira.
Foto: Estação das Artes Derly Machado, a antiga estação ferroviária que pertenceu a The Leopoldina Railway, licenciada em 1894 no município com a companhia anterior denominada Estrada de Ferro Campista.
Neste tour de um dia, há duas opções a serem escolhidas pelo turista:
Opção 1:
1 - Comece o tour por Iquipari conhecendo a maior reserva particular de patrimônio natural de restinga do país, a Reserva Caruara.
2 – Após a visita à Caruara, tome o caminho que levará para a Praia de Grussaí, passando pelo portal turístico da Avenida Atlântica, avistando o calçadão da praia e adiante parando no Polo Gastronômico e passarela de acessibilidade sobre as areias.
3 – Siga pela Av. Atlântica até a Praia de Chapéu de Sol onde vai se deparar com a curiosa e mística Casa do Disco Voador. Pare para uma foto, mas não seja abduzido! Fique bem em frente ao portão em forma de pirâmide desta casa para pegar a energia.
4 – Siga em frente e mais adiante passará pelo Balneário de Atafona. Entre, tire uma foto nos painéis temáticos e visite também o parquinho suspenso, o lago com pedalinhos e o Espaço Eco Arte.
5 – Saindo do Balneário de Atafona siga em frente até chegar onde as dunas da praia estão invadindo a rua. Observe a força da natureza ao subir nas dunas.
6 – Saindo das dunas, pegue uma rua interna paralela à praia e siga em direção ao farol de Atafona. Aviste em seguida a maior árvore “nozeira” da região e mais a frente, ao chegar no Hotel Cassino, caminhe até a praia para ver a placa do processo erosivo e as ruínas do prédio do Julinho – uma construção que já foi hotel e que o mar derrubou.
7 – Na mesma rua da placa de erosão e do hotel Cassino, siga em direção reta ao Santuário de Nossa Senhora da Penha. Visite o Mercado Municipal de Pescados e aproveite para conhecer a Cooperativa Arte Peixe. Na rua de fundos do Santuário da Penha, descubra o artesanato local na Casa do Artesão Sanjoanense e aproveite para uma parada de café no espaço gourmet do local.
8- Na mesma rua da Casa do Artesão Sanjoanense, mais a frente, pode-se contratar um passeio do Catamarã Rio Sol pelo rio Paraíba do Sul (Atafona x São João da Barra) e vai conhecer a história da navegação e caminhar no desembarque pelos Cais do Imperador e Imperatriz, onde D. Pedro II subiu em 1847 para conhecer a Vila de São João da Praia.
9 – Após o Cais, caminhe pela orla do antigo trapiche. Pare para fotografar as mais linda paisagem de pôr-do-sol do Norte Fluminense. Siga em seguida para o Beco do Araújo, onde a Dona Maria, doceira caseira, vai te esperar com os doces típicos da região, feitos no tacho de cobre. Termine o circuito voltando pela orla do trapiche novamente e parando na centenária Fábrica de Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, na sua loja do milagre.
Obs. Há a opção de passeio de barco para grupos menores (famílias de 4 pessoas) no Barco Badejo, pelo telefone 22 996118246.
Opção 2:
A outra opção é a de conhecer o centro histórico da cidade, suas construções dos períodos colonial e imperial, com as riquezas da arquitetura barroco rococó, neoclássica, eclética, busto e peça manuelina.
1 – Comece pela Estação das Artes Derly Machado (antiga Estação Ferroviária de São João da Barra) que fica na Av. Rotary. No mesmo local conheça o artesanato feito pela Casa do Artesão Alcimar Bomgosto.
2 – Saindo da Estação das Artes, se dirija para o Fórum Municipal – antiga residência do Comendador Andre Gonçalves da Graça. Contemple a suntuosa arquitetura externa.
3 - Continue a caminhada em direção ao Cine Teatro São João, patrimônio que é símbolo dos artistas das artes cênicas local.
4 - Após o Cine Teatro, rume para a rua dos passos e vá em direção ao Palácio Cultural Carlos Martins, a antiga residência do Coronel Teixeira e sua esposa.
5 - Tome direção à beira rio e chegue ao Cais da Imperatriz, onde avistará as ruínas do antigo trapiche. Tire bastante fotos.
6 - Retorne pela orla em direção à Praça da Igreja Matriz de São João Batista. Dê uma parada no Cais do Imperador. Contemple o piso feito em rochas mosaico “pé-de-moleque”. Admire o rio e as ilhas fluviais no horizonte. Logo em seguida, faça uma pausa na Loja do Milagre que fica em frente ao cais.
7 - Atravesse a rua em direção à Igreja Matriz. Visite-a. Há no mesmo local o Museu Iconográfico Religioso da Venerável Irmandade de São João Batista.
8 - Atravesse a rua e vá de encontro à Casa de Cultura João Oscar do Amaral Pinto – Antiga Casa de Câmara e Cadeia. Conheça um pouco da história colonial contada através dos figurinos e caricaturas dos manequins do espaço.
9 - Nos fundos da Casa de Câmara e Cadeia, bem na esquina, começa o Centro Cultural Narcisa Amália, onde poderá ser avistado o busto da escritora, poeta e jornalista de mesmo nome.
10 - Saindo do espaço que homenageia a jornalista, o visitante poderá ver no Largo Fernando José Martins o Canhão da Rainha, as Palmeiras Imperiais, o Paço Municipal, o Ginásio Poliesportivo e Cultural Arlindo Aquino e o Calçadão Dirceu da Graça Raposo.
Como opção para almoço, o turista poderá ir nas imediações, nos restaurantes do “Seu Maurício”, “Dom Joaquim” ou “Deck Grill”. Caso queira, poderá almoçar no espaçoso restuarante do Sesc RJ Grussaí, que é o atrativo da tarde.
11 – O Tour da tarde vai ser todo nas dependências do SESC RJ Grussaí. Há a opção de day use com ou sem almoço. Os atrativos são explicados de forma guiada. Podem-se conhecer as réplicas em menores escalas do Taj Mahal, Casa de Chá Japonesa, o Pagode Chinês, as torres minaretes, a Esfinge e pirâmides do Egito, a concha acústica e ágora grega. Há também exposições, exibições de cinema, biblioteca e brinquedoteca disponíveis pra o turista.
Obs. Caso esteja em família e queira dar um pequeno passeio de barco pela foz, com número reduzido de pessoas (até 4 pessoas), a sugestão é contratar o serviço do barqueiro, Sr. Badejo, pelo telefone 22 996118246
Selecione AQUI o seu guia local.
Mapa de roteiro de 1 dia - Grussaí, Atafona e São João da Barra.
Foto: Reserva Caruara, em Iquipari.
Neste tour de dois dias você pode visitar as praias São João da Barra para conhecer a Reserva Caruara, o litoral de Grussaí e Atafona e suas ruínas, experimentar a gastronomia local, descobrir o artesanato, fazer um passeio de catamarã pelo Rio Paraíba do Sul, conhecer a história da navegação caminhando pelos Cais do Imperador e Imperatriz, saborear os doces da região e se encantar com pôr-do-sol mais bonito do interior do Rio de Janeiro.
Selecione AQUI o seu guia local.
Dia 01
Reserva Caruara.
Polo Gastronômico- visita a passarela, caranguejo Uçá.
Balneário e Espaço da Ciência.
Ruínas de Atafona.
Cooperativa Arte Peixe (uma cooperativa de produtos artesanais à base de peixe e camarão).
Santuário de Nossa Senhora da Penha.
Restaurante do Ricardinho.
Casa do Artesão (iremos encontrar produtos confeccionados pelas artesãs do Município).
Passeio Catamarã Rio Sol saindo de Atafona em direção ao Cais do Imperador, em S. João da Barra.
Letreiro Turístico “Eu Amo SJB” e Largo Mariquinha Salva.
Fábrica artesanal de doces da Dona Maria.
Pôr-do-sol e happy hour opcional da Fábrica do Milagre.
Dia 02
Igreja Matriz São João Batista, Museu da Irmandade São João Batista.
Casa de Cultura João Oscar do Amaral Pinto - antiga Câmara e Cadeia.
Centro Cultural Narcisa Amália.
Rua das Palmeiras Imperiais, Canhão da Rainha, Ginásio Arlindo Aquino.
Cine Teatro São João e Fórum (Casarão do Comendador Andre Gonçalves da Graça)
Hotel Sesc de Grussaí.
Mapa de roteiro de 2 dias.
Foto: Fábrica de Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, onde tem a famosa Loja do Milagre.
Uma ótima sugestão de turismo náutico em São João da Barra é fazer passeios de barco pelos rios, lagoas e canais da região. Você pode explorar a natureza, conhecer estuários e mangues, observar pássaros e até mesmo avistar golfinhos e botos. Além disso, também é possível fazer passeios de caiaque, moto aquática, stand up paddle, barcos à vela e pesca esportiva. Não deixe de aproveitar a beleza natural da região e se encantar com as paisagens únicas que São João da Barra tem a oferecer.
Passeios Fluviais - O município conta com equipamentos do turismo náutico que levam muito entretenimento aos turistas e moradores. Entre eles estão o Catamarã Rio Sol, uma das maiores e mais novas embarcações da região litorânea do Estado do Rio de Janeiro, além de pequenas embarcações de rio como o pequeno barco de passeio Badejo, que circula pela foz (22 99611- 8246) e outras embarcações um pouco maiores que fazem o transporte regular entre S. J. da Barra e Gargaú, em São Francisco do Itabapoana.
Relação de prestadores de serviço náutico da via São João da Barra x Gargaú (S. FRancisco do Iatabapoana):
Lael – 22 99853-9338
Edmilson – 22 99854-4759
Amilton – 22 999058652
Biguinho – 22 99604-3024
Vandeca - 22 99837-753
Adri - 22 99711-1156
Foto: Barco do Badejo, onde uma família de 04 pessoas pode passear pela foz e canais do delta do rio Paraíba do Sul.
Foto: Catamarã Rio Sol, que faz passeios na foz e o trajeto Atafona X São João da Barra, com capacidade máxima para 100 passageiros.
Foto: Pesca esportiva de robalo na Praia Canto das Pedras, no Açu.
A zona rural sanjoanense é repleta de atrativos muito interessantes, de beleza paisagística única, com produtos de qualidade e gente hospitaleira. Grande parte da região é cercada por remanscentes de vegetação de restinga, rios, canais e com muitas plantações e criação de gado e aves. Também estão localizadas na zona rural lagoas de rara beleza e de grande importância ecológica e científica.
A Lagoa do Taí é um importante exemplo de refúgio de vida silvestre. Cercada de vegetação de tabúas e vegetação aquática, abriga rica biodiversidade. Ela faz parte de uma unidade de conservação municipal chamada REVITAÍ, que significa Refúgio de Vida Silvestre da Lagoa do Taí. Para sua visitação é necessário o contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São João da Barra.
A Lagoa Salgada é um exemplo de lagoa de importância mundial. É considerada um sítio geopaleontológico. Além da beleza encontrada no local, também pode-se observar a formação de bio rochas formadas por microorganismos em suas margens. Há na lagoa o raríssimo mangue de botão e as curiosas borboletas da praia. Existe um vegetal muito abundande na lagoa que é a salicórnia, muito utilizada na cozinha gourmet em saladas por causa de seu baixo teor natural de sal. A lagoa faz parte de duas unidades de conservação: uma estadual e uma municipal, o Parque Estadual da Lagoa do Açu e a Apa Municipal Lagoa Salgada. A sua entrada é pela localidade de Alto Cardeiro, quase em frente à antiga escola municipal da localidade, passando-se por uma servidão privada.
A Lagoa do Açu também tem seus encantos. Está no extremo sul do município e faz parte do Parque Estadual da Lagoa do Açu. Ainda dentro da zona urbanizada do Açu, segue-se por um pequeno trecho de estrada de chão até a beira da lagoa. Lá o turista encontra, ao lado do manguezal, o monumento de um linda garça branca grande e choupanas de madeira para uma boa sombra às margens dos águas azuis da Lagoa do Açu. É de extrema beleza, principalmente por sua grande extensão e também importância de já ter sido a antiga foz do rio Paraíba do Sul, chamada de rio Iguassú.
As plantações de maxixe, quiabo, batata doce e abacaxi dão a tonalidade e riqueza das terras cultivadas. Vale a pena parar durante a colheita e comprar diretamente com o produtor estes maravilhosos produtos. São João da Barra produz o leite , queijo e a manteiga sanjoanense da Fábrica Leite Sanjoanense, que são encontrados nos mercados da região e padarias locais. Há também algumas casas de farinha, onde podem-se provar das tapiocas doces e salgadas e se levar as farinhas produzidas. O queijo tipo minas tem produção na região e é fácil de encontrá-lo também nas "vendas de secos e molhados" de beira de estrada.
Durante o caminho pelo interior, o turista poderá encontrar nas varandas e quintais de algumas residências os teares de fabricação das esteiras feitas de tabúas. Estas são retiradas pelas mulheres nos brejos da região, maceradas, secadas e separadas nos quintais e nas ruas para depois serem montadas nos teares e cambitos para virarem confortáveis esteiras como nos primórdios da existência dos primeiros habitantes da região, o povo Goytacá.
No Açu vale a visita na Associação de Moradores do Açu - AMA, que desenvolve uma série de projetos socioambientais com a comunidade e vende um artesanato voltado à reutilização de materiais,bem como bordados e conchas. Uma dica interessante também é visitar no centro do Açu o Ateliê do Sr. Geraldo, que faz trabalhos esculpidos em madeiras diversas e reaproveita troncos queimados ou descartados para se fazer verdadeiras obras de arte.
Vale também passar pelo Sítio da Vovó Berenice, em Alto Cardeiro, para se conhecer o processo de produção granjeira de ovos de galinhas caipiras de alta qualidade, criados como nos tempos da vovó, mas com um ambiente de muita tecnologia e preparo.
Para quem gosta de plantas ornamentais coloridas, mudas nativas, suculentas e artigos de decoração para jardins, é inevitável uma visita à Estufa Folhinha. Lá existe um ambiente familiar onde o turista aprecia a natureza em local arborizado e mesinhas decoradas para se sentar e ouvir o cantos dos pássaros e avistar os beija-flores saíras, pousando de flor em flor. O local fica em Folha Larga, bem pertinho de Azeitona.
Próximo à Estufa Folhinha, existe a Estufa Hidropônica El Shadai. O local foi construído por um autodidata no assunto e hoje é referência no cultivo de hortaliças, principalmente as Alfaces, que são distribuídas para a região.
Como beleza paisagística, o turista poderá encontrar as belezas do rio Quitingute, principalmente ao pôr-do-sol, bem como as praias de Barra do Açu e Canto das Pedras. A Associação de Moradores do Açu colocou lindo balanço na praia para fotos incríveis e há a praça namoradeira com letreiro de "Eu amo Açu". Existe em Quixaba o Turismo de Base Comunitária formada por pescadores e que fazem passeios com barcos que são verdadeiras obras de arte flutuantes.
Existem trilhas ecológicas disponibilizadas pelo Parque Estadual da Lagoa do Açu, bem na divisa dos municípios de São João da Barra e Campos dos Goytacazes que valem a pena serem exploradas.
Em algumas épocas, a região da zona rural promove as atividades de Pista do Laço, uma tradição sanjoanense que remonta os primeiros colonizadores da região. Segundo a Associação Sanjoanense de Laçadores e Esportes Equestres - ASLEE - SJB, há no território sanjoanense 11 pistas de laço devidamente regulares nas seguintes localidades : São João da Barra, Grussaí, Degredo, Cajueiro, Rua Nova, Cazumbá, Açu, Palacete, Vila Abreu e Mato Escuro. Pode-se aproveitar também aos finais de semana, dos concorridos bailes de forró e sanfonadas tradicionais. Há também as cavalgadas, e uma atração ímpar é participar da Cavalgada do Amparo, na Cavalgada Amigos do Amparo. Em Amparo existe uma capelinha de Nossa Senhora do Amparo onde conta-se a lenda de "Benedito das Flores", um escravizado que teve um lindo milagre. Há a imagem de São Benedito segurando um tabuleiro de flores, no interior da capela.
Encontram-se no Açu variedades de artesanato para serem adquiridos. Há artesanatos inspirados nos animais da região, a maioria feitos em madeira reaproveitada, bem como brinquedos pedagógicos sobre a fauna e flora da restinga e podem ser apreciados em @re_canto.da.arte. Os trabalhos em conchas no Açu são de excelência e podem ser apreciados e comprados em Eliane Artes em Conchas. Os bordados são de excelência. Há diversos licores disponíveis, com destaque para o licor de jenipapo e pitanga.
Foto: Lagoa Salgada - Patrimônio Geopaleontológico. Área de estromatólitos colunares.
Foto: Estufa Folhinha, em Folha Larga.
Foto: Hidroponia El Shadai, em Folha Larga.
Foto: Parque de Exposições e Eventos Manoel Rangel Pessanha, onde há a ExpoBarra.
Foto: Na zona rural há muitas trilhas a fazer, tanto na Reserva da Caruara como no Parque Estadual da Lagoa do Sul. Viva a restinga mais bonita do Brasil!!!
Foto: Tradicional feirinha da agricultura familiar com produtos da zona rural bem fresquinhos.
Foto: O Sítio da Vovó Berenice, em Alto Cardeiro, é um local ideal para se conhecer o processo de produção de ovos de granja de qualidade e a criação das aves, as galinhas caipiras, como nos tempos da vovó.
Foto: Artesanato em madeira do Sr. Geraldo, no Açu.
Foto: Em ocasiões especiais como na realização da Expobarra e Festejos de Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Amparo e outras festividades religiosas há as tradicinais cavalgadas pelas ruas dos distritos do município angariando grande multidão de peões.
Foto: Estrada do Poço, em Porto Escuro, na sede do município. Local que se podem provar juás, avistar aves endêmicas e capivaras.
Foto: Amanhecer na estrada da Imbaíba, entre São João da Barra e Atafona, com a lua cheia indo embora.
Foto: Plantações de abacaxi entre Palacete e Sabonete, no 5º Distrito de São João da Barra.
Foto: As cavalgadas e pistas de laço são uns dos principais atrativos de São João da Barra na zona rural.
Foto: Passeios à cavalos na Foz, uma tradição que remonta aos primeiros colonizadores da Capitania Hereditária da Paraíba do Sul.
Foto: Turismo de Base Comunitária, em Quixaba. Passeios de barcos e muita arte flutuante!
São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, possui um forte turismo religioso. Um dos principais pontos de patrimônios materiais de visita para os turistas nesse segmento é a Igreja Matriz de São João Batista, localizada no centro da cidade. A igreja possui as arquiteturas colonial, neclássica, vitoriana e gótica flamboyant e é um importante marco histórico e religioso da região. Outro patrimônio religioso importante é o Santuário de Nossa Senhora da Penha, que fica em Atafona. Além disso, São João da Barra também conta com festas e celebrações religiosas ao longo do ano, atraindo fiéis e turistas interessados em participar desses eventos.
- Igreja Matriz de São João Batista
A igreja mais antiga do município e uma das mais antigas e bem preservadas da região, foi erigida em louvor ao padroeiro, São João Batista, em 1630. Era uma pequena capela de madeira e localizava-se no mesmo local onde hoje existe o belo templo da Matriz. Em 1644 foi reconhecida pelo prelado do Rio de Janeiro, Antonio Marins como freguesia, que com o passar dos anos, com seus acréscimos de capelas e reformas, passou a possuir vários estilos arquitetônicos como o barroco rococó, o neoclássico, o vitoriano e gótico flamboyant. Tem riqueza em detalhes, com retábulos muito bem ornados, esculpidos à mão e folheados à ouro, com altar mor recuperado ao original como existiu há duzentos 200 e conta com um acolhedor museu da irmandade de mesmo nome, com registros iconográficos e outras peças sacras interessantíssimas. Seus festejos ocorrem no dia 24 de junho, contando com procissão terrestre e no dia anterior com a tradicional procissão fluvial. Vista de cima, tem formato de cruz e conta com uma belíssima praça arborizada, jardins e um coreto do ano de 1914 em sua parte frontal. Na entrada da matriz, sob o mármore, encontra-se importante marco gravimétrico do serviço Geológico Brasileiro e sua entrada em rocha metamórfica conhecida como a “Pedra Carioca” conta com lindos veios avermelhados compostos do mineral granada. Em junho de 2024 comemorou seus 380 anos de festejos.
Foto: Igreja Matriz de São João Batista enfeitada para seus festejos juninos.
Foto: No interior da Igreja S. João Batista há o Museu Sacro Iconográfico da Venerável Irmandade do Padroeiro.
- Santuário Nossa Senhora da Penha
A devoção a Virgem da Penha na Praia de Atafona, surgiu no século XIX, data específica não se sabe ao certo, porém, os testemunhos de milagres concedidos aos fiéis através da maternal intercessão de Nossa Senhora da Penha se espalhava por toda região.Na véspera do Natal 1857, foi criada a venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha com o intuito de erguer de frente para o mar, as margens do Rio Paraíba do Sul, um templo dedicado aquela que se tornaria padroeira da Praia de Atafona e de modo especial, de todos os pescadores que nessa praia viessem a morar.O terreno para a construção do templo foi doado pela Sra Francisca de Barreto de Jesus Faria, esposa do comendador Joaquim Thomaz de Faria. O início das obras do templo se deu no ano de 1860. Quinze anos depois, em 1875 com o templo ainda em construção, teve a ilustre visita do então Imperador do Brasil, D. Pedro II em sua segunda visita a São João da Barra. O término das obras ocorreu no ano de 1881.Em 1879 aconteceu a primeira festa de Nossa Senhora da Penha e a partir dos anos seguintes, com a Igreja construída, a festa passou a crescer cada vez mais.No ano de 1906 aconteceu uma grande enchente no Rio Paraíba do Sul que ameaçava as margens do templo da Virgem da Penha em Atafona. A iniciativa de aterrar o velho casco do navio "AQUIDABÃ"- conduzido pelos coronéis Manoel José Nunes Teixeira, Francisco Pinto da Silva e os carreiros Joaquim José Ferreira e José Meirelles, com ajuda de uma junta de bois, enxadas e pás- nos fundos da igreja, na brecha aberta pela corrente do Rio Paraíba deram solução ao problema.No início do mês de dezembro de 1992, a imagem de Nossa Senhora da Penha foi furtada do seu altar-mor. Comunidade e devotos fizeram, na época, novenas e ladainhas em súplica pelo retorno da imagem e, em forma de luto, toalhas pretas foram colocadas no altar. A imagem foi encontrada em 26 de dezembro do mesmo ano, em um trecho da RJ-158, que liga Campos a São Fidélis, nas proximidades da antiga Usina de Santa Cruz. No mesmo dia a imagem retornou para Igreja com uma multidão de devotos que caminhou da cidade de São João da Barra ao distrito de Atafona.Em 1996 Dom Roberto Gomes Guimarães foi o primeiro bispo a fazer uma visita pastoral em Atafona por ocasião da festa de Nossa Senhora da Penha.Em 2008 a Igreja de Nossa Senhora da Penha foi reformada por iniciativa da Irmandade tendo a frente a Sra. Sonia Terra Ferreira, as obras foram concluídas pelo fazendeiro Ary Pessanha.No ano de 2014 a procissão de Nossa Senhora da Penha foi tombada pelo Governo do Estado como patrimônio histórico e imaterial do Estado do Rio de Janeiro.Em 2016 a veneranda imagem passou por um processo de um ano de restauração nas mãos do artista Jorge Renato. Concluída a restauração a imagem volta para seu templo em 2017 saindo da igreja matriz de São João Batista com centenas de devotos acompanhando a pé até a praia de Atafona.Em 2018 a Igreja de Nossa Senhora da Penha foi elevada a Santuário Estadual pelo bispo diocesano Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, sendo primeiro reitor o Pe. Marcos Paulo Pinalli da Costa, tendo a Sra. Viviane Ribeiro Meireles como presidente da Irmandade. No dia 11 de outubro de de 2021 o município de Nossa Senhora da Penha foi Solenemente consagrado a Nossa Senhora Aparecida em missa rezada no Santuário por V. Excia. Rvma. Dom Roberto Francisco Ferrería Paz bispo de Campos e V. Excia. Vrma. Dom Fernando Áreas Rifan bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney sendo segundo Reitor do Santuário o Rvrm°. Pe. Jorge Guimarães e a Sra. Viviane Ribeiro Meireles Provedora da Irmandade. Em 17 de abril de 2023 Nossa Senhora é solenemente elevada à Co-Padroeira de todo município de São João da Barra em missa campal por ocasião do seu dia rezada por V. Excia. Rvma. Dom Roberto Francisco Ferrería Paz bispo de Campos, sendo quarto reitor o Rvmo. Pe. Michael Bruno Amaral Cunha e Provedor da Irmandade o Sr. Adyvan Pedra. Nos oito dias de festa celebram-se várias missas, terços, ladainhas além da carreta que acontece no domingo de páscoa, a procissão fluvial que sempre é feito no domingo da festa da Divina Misericórdia e a procissão terrestre que acontece na oitava da páscoa, reunindo milhares de devotos provenientes do Estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo, entre outros que descalços percorrem com fé e devoção as principais vias públicas da Praia de Atafona em forma de gratidão por graças alcançadas durante o ano. Em 2024 a venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha completa 167 anos de amor e devoção à Virgem da Penha de Atafona.
Foto: Festividades de Nossa Senhora da Penha, em Atafona.
- Casa de Pedro
A Casa de Pedro é um ambiente bastante espiritualizado, localizado em Atafona, próximo à energia da Foz do rio Paraíba do Sul, onde se realizam cultos ecumênicos e de diversidade religiosa, onde todos são bem vindos. A Casa de Pedro faz trabalhos de caridade com a população sanjoanense e alguns exemplos são as distribuições de sacolões, estudos do evangelho, cursos de desenho e pintura, capoeira e balé, entre outros para a população carente. Também realiza festas comunitárias como a do Natal e festa junina. Há no local uma vasta biblioteca com temáticas religiosas e principalmente sobre a doutrina Kardecista.
Foto: Entrada principal da Casa de Pedro, em Atafona.
- Salão do Reino das Testemunhas de Jeová
O município de São João da Barra conta com as congregações das Testemunhas de Jeová em quatro distritos a saber: São João da Barra, Atafona, Grussaí e Açu. Geridas pela autoridade de cada congregação, denominados de Anciãos, o Salão do Reino das Testemunhas de Jeová de São João da Barra, por exemplo, já existe há bastante tempo no município sanjoanense. Com cultos que acontecem semanalmente, abordando estudo bíblicos, as congregações realizam anualmente as suas assembleias bem como participam de congressos regionais, na maioria das vezes realizados no município polo do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes. Um dos pontos altos da religiosidade dos Testemunhas de Jeová está na comemoração da morte de Jesus Cristo, na data especial de 14 de nisã. Tal data marca a divina frase do filho de Deus, Jeová, onde dissw: "Fazei isso em memória de mim".
Foto: Salão do Reino das Testemunhas de Jeová em São João da Barra, o primeiro do território.
- Terreiro de Umbanda Aldeia de Luz
Localizado no bairro de Água Santa, na sede do município de São João da Barra, o Terreiro de Umbanda Aldeia de Luz tem como zelador o jovem sacerdote Alex A. Viana, que é um estudioso das religiosidade de matriz africana e suas nações. No abençoado espaço há consultas em oráculo cigano e existe um número expressivo de frequentadores. Visa, acima de tudo, a cridade e o bem ao próximo, bem como a evolução espiritual do ser.
Foto: Terreiro de Umbanda Aldeia de Luz.
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte
Em antiguidade, é o segundo templo da cidade, construído para abrigar a Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte, após a chegada nesta cidade da imagem de Nossa Senhora da Boa Morte. Data o início de sua construção de um templo de madeira no ano de 1818. A imagem da Boa Morte foi trazida da Bahia pelo marinheiro Antonio Alberto de Vasconcelos, em 1802. Sua construção em pedra e cal, em 1847, deveu-se à benemerência do Comendador Joaquim Thomaz de Faria, que foi enterrado na igreja, assim como D. Francisca B. de Jesus Faria.
Foto: Igreja da Boa Morte e o lindo ipê amarelo da praça.
-Igreja de São Benedito
Antes da edificação da Igreja de são Benedito, já existia em S. João da Barra, desde 1730, uma confraria de devotos do santo dos negros, cuja imagem encimava um dos altares da Matriz de São João Batista. Essa confraria ou irmandade comprou, em 1816, um sítio alagadiço na chamada “restinga da velha Barbosa”, em cuja parte mais alta e seca deu início, em 13 de fevereiro de 1820, a construção de um edifício provisório para servir de corpo da igreja. Sua conclusão em alvenaria, com sólidas paredes de pedra e cal, foi efetivada em dezembro de 1839 e nesse ano, o santo dos escravizados foi solenemente conduzido para sua sagrada casa. O prédio foi reformado em 1853. Em 1887 a torre desabou e só foi reconstruída em 1927/1928. Em 1956outra reforma do prédio foi promovida pelo zelador Walter Silva.Apesar de ser o padroeiro dos escravizados, a irmandade era muito rica, por doações de seus devotos.Em 1º de janeiro de 1897, Manoel Vicente Alves da Silva doou à igreja a imagem de São Sebastião.
Foto: Igreja São Benedito. Faz parte do roteiro da Procissão do Fogaréu em São João da Barra.
- Igreja de São Pedro
Construída em 1885, conta a história que Emanuel Francisco de Almeida a mandou construir para ser seu túmulo e de sua mulher. Ele mandou trazer de Roma uma réplica da imagem de São Pedro, que está no Vaticano, mas ela foi furtada nos anos 60. Em seu lugar, está outra feita de madeira. Os seus festejos acontecem no dia 29 de junho.
Foto: Igreja de São Pedro. Aqui começa o roteiro da Procissão do Fogaréu, na semana Santa em São João da Barra.
- Capela de Nossa Senhora dos Navegantes de São João da Barra
A santa também tem uma formosa capela que é festejada na sede do município, na rua da Regaleira, desde os anos 1990. Encontra-se bem ao lado do rio Paraíba do Sul.
Foto: Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, em São João da Barra.
- Capela de Santo Antonio dos Pobres
Capela inaugurada em 1962, no entanto existia na Praça de Santo Antonio, antigamente chamada de “Largo de Santo Antonio dos Pobres”, durante anos seguidos, muito antes da construção da referida capela, uma imensa cruz de madeira, em torna da qual, na época das festividades, fazia-se uma capela de lona para o culto dos fiéis.
Foto: Capela de Santo Antônio dos Pobres.
-Igreja de Nossa Senhora das Graças (sede – ao lado do Educandário Santa Cecília)
Com a saída de Don Antônio de castro Mayer, bispo da diocese de Campos durante a crise religiosa ocorrida na década de oitenta e noventa. Em que por opção de permanecer celebrando no rito tridentino a celebrar o rito ordinário conciliar, assim como outros 23 padres, foi expulso de suas paróquias sem lugar adequado para as celebrações que ocorriam em imóveis particulares. Partindo desta necessidade e alimentado por um antigo proposito de um dia construir uma igreja de Nossa Senhora das Graças, e vendo que na cidade ainda não tinha, começou então a obra tão sonhada lá pelo ano de 97 mais ou menos recebendo então a benção inaugural no dia 05/12/1999 por Don Licínio Rangel bispo da união sacerdotal são João Maria Vianey na ocasião do jubileu de prata sacerdotal que aconteceria dia 08 /12/1999. Culminando então com a primeira missa solene e uma grande festa onde foram convidados todos os seus novos e antigos paroquianos.
Foto: Igreja de Nossa Senhora das Graças, sede de São João da Barra.
- Capela Nossa Senhora de Fátima
A capela localizada no bairro de Fátima, no 1º Distrito do município foi fundada pelos moradores Paulino Hermes Ocaci de Souza e Iracema Contadini, aos quais colocaram os primeiros tijolos para a construção da capela. Sua fundação foi em 1986 e seus festejos acontecem em maio. A Capela de Nossa Senhora de Fátima conta com cinco imagens sacras: Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora Aparecida, São Cristóvão e São José. A parte profana dos festejos conta com a famosa prova ciclística e vários outros eventos esportivos e musicais. A Dona Iracema Contadini ainda é a atual zeladora da bucólica capela.
Foto: Capela de Nossa Senhora de Fátima.
- Capela de Nossa Senhora Aparecida
A Capela de Nossa Senhora Aparecida começou a ser construída por moradores ligados à associação do bairro da Chatuba, entre o final da década de 80 e início de 90. Dentre estes moradores, figuras importantes e mobilizadoras foram o Sr. Manoel Jorge Florêncio e Jairo Gomes.Em 2011 foi substituída a imagem antiga de Nossa Senhora Aparecida que era feita em gesso por uma réplica da original, a que seencontra na Basílica de Aparecida, com autorização do pároco que na época era o Pe.Gustavo. Em 24/09/2012 foi colocado o quadro do batismo, pia batismal e a imagem de São João Batista. Em 2020 foi feita a reforma da capela, trocando o piso do altar por mármore, também o altar principal da padroeira e a parte baixa com porcelanato.Em 2021, a continuação da reforma revestindo os altares de São Jorge e Santa Edwiges com o mesmo mármore do altar principal. Em 07/10/2022, foi substituída a imagem de Santa Edwiges por uma maior. Em agosto deste mesmo ano, reformou-se a parte externa com granito e foi introduzida a imagem de São Miguel Arcanjo.
- Yemanjá
Um dos cultos mais populares da cultura afro-brasileira é a celebração a Iemanjá, orixá feminino (Iabá) do Candomblé e da Umbanda, religiões que fazem parte da cultura do povo brasileiro. O Calendário Turístico e Cultural de São João da Barra tem o Dia de Yemanjá em sua programação de início de ano. Grupos como o coletivo “Fé no tambor”, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, fazem o evento no dia 2 de fevereiro, no Pontal de Atafona, por volta das 17h. A celebração é realizada no encontro entre o Rio Paraíba do Sul e o Oceano Atlântico. Tradição – O culto a Iemanjá é popular no Brasil por conta de ser um país tropical e também por causa do litoral, já que o culto aos orixás veio da África pelo mar e pela influência de Olokun, rei dos mares. Apesar de o culto a Iemanjá na África ser em água doce, nos rios, antigamente, para os escravos não sofrerem perseguição ao cultuarem os orixás, eles associavam aos santos católicos, pois foram catequizados contra sua vontade para adotarem os santos da igreja. Por isso o sincretismo entre os santos católicos com os orixás, fazendo com que os negros adorassem seus orixás através dos santos católicos.Na Bahia, por exemplo, Iemanjá está associada a Nossa Senhora da Conceição e no Rio de Janeiro a associação é com Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora dos Navegantes. Por esse motivo o culto acorre no dia 02 de fevereiro. Porém as pessoas costumam celebrar Iemanjá também na virada do ano, em 31 de dezembro.
Foto: Praia de Atafona.
- Capela Nossa Senhora dos Navegantes de Atafona
A padroeira dos pescadores, Nossa Senhora dos Navegantes, tem sua celebração entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro na localidade da Baixada, em Atafona. É uma devoção com raízes fincadas no submerso antigo Pontal de Atafona. A mais tradicional, mantém a devoção desde os anos 1950 no antigo Pontal. Hoje encontra-se de frente para o mar.
Foto: A primeira Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, que o mar levou.
Foto: A segunda Capela de Nossa Senhora dos Navegantes. O mar já está bem próximo dela.
- Igreja de São João Maria Vianey ( Chapéu de Sol)
A história da construção, à época da futura Igreja de São João Maria Vianney no bairro de chapéu de Sol começou com a ideia do Sr. Eraldo Gonçalves do Amaral, agricultor, carinhosamente conhecido por Eraldo “Pomada”, que foi um dos primeiros moradores do bairro.A Sr. Sonia Ferreira, moradora de Atafona, juntamente com o Padre Gustavo, estava procurando um local no bairro de Chapéu do Sol para realizar missas na localidade. Em contato com o Sr. Eraldo Pomada, acertaram de utilizarem o varandão do antigo bar, fechado, para acontecerem as missas mensais, onde os moradores da comunidade passaram a frequentar. O Atual Padre Michael, na época era coroinha e vinha junto também, pelo idos de 2013/14.Com tantas missas celebradas na varanda do antigo bar do Sr. Eraldo Pomada, o Padre Gustavo demonstrou vontade de construir uma igreja no bairro de Chapéu de Sol.Logo de início o Sr. Eraldo se prontificou de doar um pequeno terreno, no entanto, o Padre Gustavo descartou a ideia, pois já imaginava o crescimento futuro de fieis e a capela seria insuficiente.Descobriu-se então que havia um loteamento organizado pelo Sr. Durval da “Adega” e que neste local teria uma praça com medidas de 80 x 44 metros. Conseguida a autorização de Sr. Durval, o Sr. Eraldo Pomada levou a planta para a prefeitura e levou quase um ano para convencer os fiscais a autorizarem a instalação da igreja. Conseguidos os trâmites legais e o projeto tendo sido assinado pela Prefeita Carla Machado, a demarcação começava a acontecer e a planta da construção da igreja foi doada pelo renomado arquiteto Victor Aquino.Com recursos próprios em sua maior parte, pois também foi ajudado pela comunidade, contando com o apoio efetivo de Ivone Moreira Silva, José Antonio Cordeiro, José Varre Sai, Domingos Vieira e Maria Nilza Gonçalves do Amaral, o Sr. Eraldo Pomada começou a construir os alicerces da igreja e dali em diante jamais parou.O nome dado em homenagem ao São João Maria Vianney, foi uma sugestão do Padre Gustavo, pois não havia no município um santo padroeiro dos padres. As missas passaram a acontecer no terreno onde estava sendo construída a igreja, tendo sido montada uma tenda para os fiéis. Os festejos em louvor ao santo acontecem em 04 de agosto. Há o tríduo, bem como almoço comunitário, leilão e cavalgada organizada pelo conhecido “Cuíca”. Hoje a Igreja conta com linda praça com parquinho, coreto e pergolado com mesas pré-moldadas e pisos intertravados.
Foto: Igreja de São João Maria Vianey, em Chapéu de Sol.
- Igreja de Santo Amaro – Grussaí
Em 1921 aconteceu a inauguração da Igreja, construída pelo Sr. Ademar Laranjeira. Por ser uma região de praia, muitos devotos que aqui estavam, tiveram a necessidade de celebrar Santo Amaro, em pleno mês de janeiro, uma vez que, muitos não podiam ir até a Igreja do Santo na Baixada Campista. Devotos que vinham descansar e residir, trazendo consigo a forte devoção presente na alma campista. Aqui, veraneio, fé e férias se unem de seis à quinze de janeiro desde o século passado.
Foto: Igreja de Santo Amaro em comemoração ao Corpus Christi. Grussaí.
- Igreja de Santo Amaro E Santa Maria, Degredo – 4º Distrito
A sua construção iniciou em 17 de junho de 1981, no terreno doado pelo Dr. Rui Torres da Silva Pinto. Foi construída com ajuda financeira da comunidade e de autoridades, tendo como fundador Francisco Flávio Batista, o pedreiro responsável pela obra Pedro Paulo da Penha e o pároco da paróquia, Padre José Eduardo.Inaugurada no mês de maio de 1998, juntamente com a capela do Santíssimo e a Sacristia que foram construídas por Ari Pessanha, bem como as portas e janelas de madeira e a pintura da Igreja.No interior da igreja se destacam alta-mor de Santo amaro e Santa Maria, além dos nichos do Coração de Jesus, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora aparecida.A Igreja tem a equipe de catequese que educa as crianças da comunidade, preparando-as para a primeira comunhão.
Foto: a igreja em dia de festejos.
Foto: Igreja de Santo Amaro e Santa Maria, de Degredo.
-Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Fundada no 6º Distrito, em Barcelos há 77 anos, a construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição foi reconhecida pelo bispo Dom Roberto Ferrería Paz como Quase Paróquia. O marco na história dos 70 anos da igreja sanjoanense foi comemorado entre os dias 28 de novembro e 10 de dezembro de 2017, com uma extensa e variada programação religiosa, e no dia 8, com a consagração da Imaculada Conceição.
No início da década de 1940 aconteceu um grande movimento comunitário na comunidade de Barcelos. Por meio de uma comissão integrada por funcionários do escritório da Usina Barcelos, como Vitor Diniz, Sebastião Marcílio, Silvio Faria, Benedito Lírio Chagas e Nair Paes Rangel, idealizadora de toda formação religiosa, foram angariadas 47 cabeças de gado, que, leiloadas, apurou-se a quantia de 51:000$000 contos de réis para lançar a pedra marco da construção da igreja e respectiva praça, terreno doado por Amaro Pereira Paes e sua esposa Maria Georgina Paes, pais de Nair Paes Rangel. Destacaram nesta empreitada, Nair Paes Rangel, juntamente com Lia Almeida Lacerda Brennand, conhecida carinhosamente como “Mãe Lia”, esposa do então diretor-gerente da usina, Eduardo Brennand. “Foram elas as principais catequistas de Barcelos, implantando toda a Imaculada Conceição, até a inauguração da igreja, em 8 de dezembro de 1947”.
A festa pretende resgatar as tradicionais cavalgadas neste ano de 2024.
- Centro Umbandista São Jorge
São João da Barra tem rica tradição de terreiros em seu território. Um destes importantes terreiros é o Centro Umbandista São Jorge localizado em São João da Barra. Gerido pelo Babalorixá Oton Florêncio e sua esposa, Mãe Rosane, conta com 33 anos de fundação e é devidamente registrado na Federação de Umbandistas do Brasil. As sessões ocorrem sempre às quartas-feiras à partir das 19h, na rua dos passos, proximidades da Igreja São Pedro, no centro, São João da Barra. Destaque para o lindo congar e idumentárias usadas nos cultos. Viva a caridade!
Foto: Mãe Rosane e Babalorixá Oton Florêncio em frente ao lindo congar montado por eles.
- Capela Nossa Senhora Conceição
A localidade de Sabonete realiza a festa da Imaculada Conceição no dia 08 de dezembro. Primeiramente há o tríduo, que antecede a festa. No dia da festa, no horário da manhã acontece a tradicional pedalada com a juventude e brincadeiras lúdicas com as crianças da comunidade. ao entardecer acontece a procissão pelas ruas principais e em seguida há a Santa Missa com a coroação de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. O terreno onde está a bucólica capela foi doado por fiéis, que posteriormente passou por uma reforma total, apresentando o seu estado atual.
- Capela São João Batista (Roças Velhas)
Localizada em terreno doado pelo Sr. Francisco Alves de Alvarenga, houve à época a criação de uma comissão para realização de mutirão para juntar mão-de-obra e material para construção da capela. A inauguração da capela foi no dia 24/06/1959. Antes mesmo da construção da capela, já havia comemoração de São João Batista no terreno da família.Realizadas as festas no dia 24 de junho, com a tradicional missa, após foram introduzidas outras ações em dias diferentes com intenções de celebrar missas por falecimentos de pessoas da comunidade e também a introdução de ladainhas e oração do Santo terço. Nos anos 80 foi criado o grupo de oração São João Batista com encontros semanais e a partir de então outras atividades foram surgindo: batizados, catequese, crisma, casamentos, perseverança, grupo jovem, terço dos homens e terço das mulheres.Hoje, além de comemorar o dia do padroeiro São João Batista, também são comemorados os dias de São Jorge e São Judas Tadeu. Todos os festejos são com o terço e ladainha no novenário e no dia alvorada, missão e procissão. No tríduo do padroeiro é comum, além da parte religiosa, ter shows em palco montado próximo à capela.
Foto: Capela de São João Batistas - Roças Velhas.
- Igreja de Santa Cruz (Cazumbá)
No início, lá pelos meados dos anos 60, tratava-se uma capelinha bem pequenina, que era só para guardar a Santa Cruz. Com o passar dos anos e o aumento da veneração à Santa Cruz, houve a doação do terreno por parte da Sra. Nair Mendonça Paes. Em 1975 houve uma ampliação da capela para que algumas pessoas pudessem entrar para as orações. Em 2022 houve outra doação de terras por parte do Sr. Amaro Carlos Mendonça, ampliando-se assim, o espaço para novas obras que estão em andamento, que contará com novo presbitério, obtendo-se, portanto, ainda mais espaço e um novo visual arquitetônico.
- Capela de Santo Antonio - Pipeiras
A Igreja de Santo Antônio foi construída há aproximadamente 150 anos ou um pouco mais, na localidade de Pipeiras, pelo Sr. Sebastião Silva. Infelizmente não se tem a data exata da fundação da Igreja de Santo Antônio.O Sr. Sebastião Silva doou um lote de terra para a construção da capela, para homenagear Santo Antônio e se fazer uma pracinha no entorno da mesma. Junto de seus familiares, amigos e demais pessoas da comunidade ergueram a formosa capela.No altar mor, a imagem de Santo Antônio ao centro e distribuídas no altar, tinham as imagens de Santa Maria, Sagrado Coração de Jesus, entre outras.Desde a criação da igreja, as mulheres sempre foram maioria ao participarem dos terços, ladainhas, missas e procissões. Tinham um grupo chamado Mulheres do Apostolado de Oração.Na década de 1990 a capela se transformou em Igreja de Santo Antônio e todos os anos passou a acontecer a Trezena em homenagem ao padroeiro Santo Antônio, 13 dias de muitas orações.As festas continuam sendo muito importantes para a comunidade local, onde acontecem missas, procissão, batizados, primeira eucaristia, as novenas e/ou tríduos. Na procissão saem os andores de Santo Antônio, Santa Maria, Sagrado Coração de Jesus, São José e Nossa Senhora do Rosário de Fátima.A parte recreativa conta com a participação de muitas barraquinhas com comidas e bebidas, shows locais e até nacionais, apresentações de quadrilhas, brincadeiras para as crianças, cavalgada, onde já teve também a Etapa estadual de Motocross.
Foto: Interior da Capela de Santo Antônio - Pipeiras.
Foto: Altar de Santo Antônio - Pipeiras.
- Celebração de Corpus Christi
A celebração de Corpus Christi, feita em São João da Barra pela Irmandade do Santíssimo Sacramento, é marcada por uma extensa programação e pela tradição dos tapetes com assuntos eucarísticos e religiosos nas ruas centrais da sede do município, Atafona e Grussaí, próximas às igrejas de São João Batista, Nossa Senhora da Penha e Santo Amaro.
A confecção dos tapetes com símbolos que remetem à Sagrada Eucaristia bem como a procissão começaram a ser feitas desde os finais da década de 1970 para 1980, através da Irmandade do Santíssimo Sacramento e o Padre José Eduardo Pereira. Para os trabalhos, prosseguem os fiéis durante toda a noite e madrugada, até que todos os tapetes estejam prontos,onde são utilizados materiais recicláveis, pó de serra, areia, sal grosso, brita, corantes de diversas cores, entre outros. A organização do evento conta com as ParóquiasSão João Batista e Nossa Senhora da Penha, da Quase Paróquia Santo Amaro e com apoio da Prefeitura.
- Marcha para Jesus
Um grande evento para a comunidade evangélica que aconterce com a participação de mais de 150 igrejas de toda a região. OPs participantes iniciam a caminhada na Rua Joaquim Thomás de Aquino Filho, próximo às margens do rio Paraíba do Sul e percorrem algumas das principais vias da cidade até o retorno ao palco oficial do evento. No palco, há sempre uma programação de renomados cantores e cantoras do gênero gospel da terra e em nível nacional como Anderson Freire, Aline Barros, Trazendo a Arca, Cassiane, entre outros. A Marcha para Jesus acontece em novembro. Há também a Cruzada Evangelística, que reúne milhares de evangélicos.
Foto: Palco no Largo Mariquinha Salva para a Marcha de Jesus.
- Procissão do Fogaréu
As ruas de São João da Barra ficam às escuras na noite desta terça-feira da Semana Santa, a partir das 20h, quando é realizada a Procissão do Fogaréu, saindo da Igreja de São Pedro e percorrendo as igrejas de São Benedito, São João Batista e Boa Morte. “A Procissão do Fogaréu representa a perseguição e prisão de Cristo, com homens encapuzados e com tochas de fogo nas mãos. A comunidade católica de São João da Barra e turistas participam ativamente dessas atividades, que também representam a cultura do povo sanjoanense, que inicialmente veio da Espanha, devido ao município de São João da Barra ter sido um importante porto fluvial. As vestimentas são chamadas de farricocos e se diferem em cores de acordo com as funções de cada personagem bíblico.
Fotos: A procissão do Fogaréu pelas ruas da cidade de São João da Barra na Semana Santa.
Festa do Divino
Século XVI
No Brasil, os primeiros colonizadores portugueses querendo imitar o gesto da rainha Santa Isabel, trazem a festa para a nova colônia, que se espalha rapidamente por diversas regiões do novo mundo.
Século XVIII
Brasil, Vila de São João da Barra, ano de 1775 da era cristã, chegam da Ilha dos Açores, Portugal, quatro açoreanos conhecidos como: Francisco Antônio, José dos Ramos, João Rodrigues e outro com apelido de Baralha. Fixam na Igreja Matriz de São João Batista em comum acordo com o vigário paroquial, a Festa do Divino Espírito Santo, seguindo então os ritos e costumes próprios realizados em Portugal. Tendo como primeiro Imperador da nova festa, Manoel Antunes Moreira.
Século XIX
Apogeu e transformações: durante todo o século a festa florescia em terra fértil, ganhou importância e destaque entre a sociedade sanjoanense, muitos foram os sorteados para ser o Imperador do Divino, muito concorridas foram as festas deste século. Nesta época o Imperador deveria ser um irmão da Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento e Senhor dos Passos, que era escolhido através de sorteio. No final deste século a figura do Imperador começa a perder destaque, surgindo uma nova figura: a Imperatriz, representando a Senhora Rainha de Portugal, Santa Isabel.
Século XX
Com a mudança do principal protagonista da festa, o Imperador passa a ser uma espécie de “pajem de estoque”, acompanhando a Imperatriz nos cortejos solenes. A partir de então, passou a ser sorteados festeiros que ainda deveriam pertencer a Irmandade do Santíssimo Sacramento e Senhor dos Passos. Eles, automaticamente, escolhiam uma menina e um menino da família para servir de Imperatriz e Pajem. Nessa fase, a festa entrou em declínio, ficando interrompida por mais de trinta anos.
Segunda metade do século XX
Primeiro de Abril de 1983, Sexta-Feira da Paixão. A Senhora Lorena Bomgosto, por inspiração Divina, decidiu resgatar a antiga festa do Divino. Nesse momento, reuniu um grupo de Senhoras que contaram com o apoio do Senhor Denilson Cunha, esposo da Senhora Lorena e provedor da Irmandade do Santíssimo Sacramento na época, e do mui digno Pároco da Paróquia de São João Batista o Reverendíssimo Padre José Eduardo Pereira. Decidiram então, criar uma Comissão, a fim de realizar, no mesmo ano, a festa do Divino. Para o retorno, foram escolhidos como Imperatriz a Senhorita Terezinha Alvarenga e como Imperador Leandro Raposo. Para o próximo ano então, passou a ter o sorteio para a escolha do novo casal de Imperatriz e Imperador como acontecia em outrora.
Século XXI
A festa religiosa entra este século com status cultural, pela importância histórica. Nesta nova era a festa vê o seu fortalecimento. Novos eventos foram incorporados, bem como: novenas, levantamento do mastro na praça da Matriz, passeios ciclísticos, almoços, folias e vigílias. Também foram mantidas tradições herdadas dos açoreanos: cortejos, missas solenes, tronos imperiais montados na Igreja Matriz e na casa do casal sorteado. Vale ressaltar a importância da tradicional marcha do Divino que é executada nas entronizações da custódia do Divino. (Contribuição de Jorge Renato Amaral).
- Tenda Mata Verde
Localizada em Atafona, a Tenda Mata Verde é gerida sob orientação do sacerdote Victor Ty Exu, onde há reuniões regulares em dias distintos para a religiosidade da Umbanda e do Candomblé. Há um trabalho social muito ativo com a comunidade, sempre voltados para a caridade. O local é bem decorado com as tabúas de nossa região, que depois de retiradas do brejo por mulheres, são maceradas no porrete de madeira, secadas ao sol e depois agrupadas em teares e enroladas em cambitos. É um processo que resgata a ancestralidade indígena e africana em nossa região. Não bastasse a beleza do local, a organização e o conforto do espaço para receber os filhos, em dias de a casa está sempre aberta a receber os interessados em conhecer a umbanda e o candamblé.
Foto: Tenda Mata Verde, em Atafona.
São João da Barra é um município propício a muitas atividades esportivas por terra, água e ar. Com um clima praiano onde o vento nordeste é o protagonista, o território sanjoanense conta com equipamentos esportivos de excelência para favorecer o bem-estar da população residente e aos turistas. O ponto alto das atividades esportivas acontece durante o verão, mas isso não significa que durante o ano todo, no calendário de eventos, não ocorram atividades ou competições esportivas. Pelo contrário. Veja só.
O município conta com diversas quadras esportivas em seus distritos. Na sede conta com praças que têm pistas de skate. Conta também com o imponente Ginásio Esportivo e Cultural Arlindo Aquino na sede do 1º Distrito. Um ginásio todo reformando que abriga não só as modalidades de futsal, basquete, voleibol, handbol e escolinhas de futsal, mas também dá espaço para a realização de eventos culturais como espetáculos e feiras. Bons exemplos são a II Festa Literária Sanjoanense e o Festival Nacional de Dança que foram realizados no espaço.
Ainda há no 1º Distrito de São João da Barra, na sede, um equipamento de excelência, onde funciona também a Secretaria Municipal de Esporte, que é o Estádio Municipal Manoel José Viana de Sá, o famoso "Sázinho". Neste espaço existe um campo de futebol gramado em tamanho oficial onde ocorrem os torneios e campeonatos de futebol da Liga Sanjoanense de Desportos. O espaço também serve para outras atividades como concentração de foliões no período carnavalesco, bem como para encontros religiosos ao ar livre, entre outros eventos.
No segundo Distrito, em Atafona, bem em frente à Avenida Atlântica, próximo ao mar, o município oferece um maravilhoso equipamento esportivo que fica no famoso Balneário de Atafona. Trata-se do Complexo Esportivo Carlos Alberto de Oliveira composto de quadras gramadas de futebol society, quadras de areia para volei de praia e futvolei, quadra coberta para futsal e volei bem como campo gramado de futebol em tamanho oficial e academia ao ar livre.
Foto: Complexo Esportivo Carlos Alberto de Oliveira, no Balneário de Atafona.
Foto: Projeto Brasil de Talentos, uma escolinha de futebol para as crianças no Complexo Esportivo Carlos Alberto de Oliveira.
O município de São João da Barra conta com muitos adeptos da prática do Kite Surfe. A região de São João da Barra e São Francisco do Itabapoana está no mapa eólico do Estado do Rio de Janeiro como um dos melhores e mais constantes ventos soprados no Norte Fluminense. Com um mar de ondas regulares, favorece muito o desenvolvimento do esporte. As águas não são tão geladas como as da Região dos Lagos, o que torna mais um atrativo para os praticantes.
Diante de tantos praticantes e um cenário magnifífico abençoado por Eolo, o guardião dos ventos, segundo a mitologia grega, no município há uma Associação de Kite Surfe do Norte Fluminense que atua com um projeto muito bacana intitulado Catavento Kite Surfe. Este projeto trabalha como escolinha da prática de kite surfe para estudantes devidamente matriculados em escolas públicas. As práticas inicialmente começam em terra com noções básicas do esporte, equipamentos, noções de direção e ventos, marés, profundidades etc. Depois utilizam a Lagoa de Iquipari, por suas águas calmas e proximidade com o mar para as primeiras práticas. Já seguros do aprendizado, ganham o mar, utilizando-se das praias de Grussaí, Chapéu de Sol e Iquipari.
Grussaí Praia Clube
O Grussaí Praia Clube é um espaço tradicional da praia de mesmo nome. Localizado na Avenida Liberdade, a principal avenida que corta o 3º Distrito, este clube tem a fama de ter sido um dos primeiros a ter uma piscina olímpica bem próxima à praia. Além do mais, o tradicional clube recebeu em seus concorridos bailes músicos brasileiros renomados, assim como bandas de sucesso e orquestras como a Tabajara. Atualmente o clube passa por uma restruturação societária e adequação aos tempos modernos por causa de vários fatores, como as mudanças imobiliárias da praia, onde condomínios passaram a ter peiscinas e quadras esportivas também.
Uma das mudanças, é que o turista poderá fazer o day use durante o verão, utilizando-se das dependências dos espaço para praticar esportes, fazer sauna, tomar banho de piscina e usar o bar do local, além do salão de jogos. Haerá academia de musculação no clube também.
Clube da Terceira Idade Maria Júlia Aquino
O Clube da Terceira Idade Maria Júlia Aquino é uma associação que presta relevantes serviços ao município. Realiza desde palestras de saúde física e mental, promove eventos sociais, noites e almoços dançantes, bem como tem para seus associados e associadas uma piscina aquecida onde são praticadas aulas de natação e hidroginástica. Ás sextas-feiras há o concorrido baile tocado por músicos locais e regionais, como o Zeca Ribeiro e Vaval Ferreira & Sol entre outros feras da música sertanejo, do forró e dos bailes carnavalescos.
- Centro Municipal de Práticas Integrativas
Espaço está instalado na sede do município, com diversas atividades voltadas à saúde e ao bem-estar. O Centro Municipal de Práticas Integrativa em São João da Barra, no espaço Amadeu Chácar Filho, na sede do município parte do projeto “Cidade integrada: uma nova forma de viver”, e oferece uma abordagem completa e integral à população, buscando a saúde em sua plenitude biológica, psíquica e social. São desenvolvidas atividades como meditação, ozonoterapia, academia, auriculopuntura, cromoterapia, acupuntura, alongamento, pilates, cromoterapia, funcional leve, hortoterapia entre outras.
Foto: Centro Municipal de Práticas Integrativas Amadeu Chacar, em São João da Barra.
Devido ao município não possuir montanhas, favorece as atividades de ciclismo (em asfalto e moutain bike), corrida rústica e enduros de médios percursos, que são bem desenvolvidos no território. Há provas ciclisticas e de corridas que estão elencadas no calendário anual de eventos, em grande parte pelos festejos religiosos.
São João da Barra tem tido o potencial de abrigar os campeonatos de bodyboarding, surfe, kite surfe, futebol sub 17, pesca esportiva entre outras modalidades em seu território. O motocross é um esporte que o sanjoanense também gosta muito. há provas anuais pelo circuito estadual em que o município recebe muitos competidores.
Outras características de raiz, costumes do sanjoanense voltada ao esporte são as provas de laço e de tambor bem como as corridas de barco à vela no rio Paraíba do Sul. E por falar em rio, durante as festas do circuito junino, há a tradicional competição esportiva da pesca do maior robalo vivo e as provas do pau-de-sebo e prova do cavalete com bastão, entre outras.
São João da Barra é berço de grandes esportistas renomados e vem mantendo esta tradição. Jogadores de futebol, lutadores de muay tai, jovens praticantes de kite surfe e ciclistas fazem parte deste rol de heróis da nossa terra.
Venha praticar esporte conosco! O município respira saúde e bem-estar!
Foto: Ginásio Esportivo e Cultural Arlindo Aquino, sede do município.
Foto: Futvolei ao lado do Ginásio Esportivo e Cultural Arlindo Aquino.
Foto: Voleibol no Complexo Esportivo Carlos Alberto de Oliveira, no Balneário de Atafona.
Foto: Futebol de areia no Complexo Esportivo Carlos Alberto de Oliveira, no Balneário de Atafona.
Foto: Corrida rústica em Atafona.
Foto: Provas de surfe na Praia de Grussaí.
Foto: Estádio Municipal Manoel José Viana de Sá, o "Sázinho", em Campeonato de Futebol Amador.
Foto: Corrida Rústica em Atafona.
Foto: Provas de ciclismo em Atafona.
Foto: Futmesa em Açu.
Foto: Ciclistas em prova no 2º Distrito, Atafona.
Foto: Praia de Chapéu de Sol com a modalidade de Kite Surfe.
Foto: Tradicional corrida de barco à vela.
Foto: Escolinha de surfe do Açu.
Foto: Prática de kite surfe no município. Abertura de temporada.
Foto: Clube da Terceira Idade Maria Júlia Aquino.
Janeiro
Festival de Verão
15/01 - Festa de Santo Amaro
Fevereiro
02/02 - Festa de Nossa Senhora dos Navegantes
02/02 - Yemanjá
Concurso de Rei momo e da Rainha do Carnaval
Carnaval / Concurso de Mascarados e Dominós
Março
21/03 - Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações de Candomblé
22/03 - Dia Municipal do rio Paraíba do Sul
Abril
Circuito Religioso
Semana Santa e Festa de Nossa Senhora da Penha
Festival do Caranguejo (Grussaí)
Expo Campismo
23/04 - Festa de São Jorge
23/04 - Ogum
Maio
13/05 - Abolição: refletir e conscientizar
13/05 - Festa de Nossa Senhora de Fátima
26/05 - Festa de Santa Maria
28/05 - Festa do Divino Espírito Santo
Junho
06/06 - Fundação da Vila de São João da Praia
Corpus Christi
12 a 30/06 - Circuito Junino: Santo Antonio \ São João \ São Pedro
17/06 - Aniversário de elevação à categoria de cidade
Julho
Arraiá Gastronômico (Grussaí)
Festival de Inverno
Festival julino do Açu
Agosto
17/08 - Dia Nacional do Patrimônio Histórico
Aniversário do Jeep Clube de São João da Barra
Festival de Cultura Popular e Folclore
Festival de Bandas e Fanfarras
Cruzada Evangelística
Setembro
Expo Barra
Festival Nacional de Dança
Festival Sabores da Barra
Outubro
Festival Nacional de Teatro
Semana da Criança
12/10 - Festa de Nossa Senhora Aparecida
Novembro
05/11 - Dia Nacional da Cultura
Encontro Nacional de Motociclistas
Marcha para Jesus
20/11 - Consciência Negra \ sambagode da consciência
Festival Sanjoanense da Canção (Fescan)
Festival Gastronômico de São João da Barra
Dezembro
Celebração de Natal (Desfile e decoração natalina)
08/12 - Festa de Nossa Senhora da Conceição
31/12 - Réveillon
O hotel Sesc Grussaí está localizado em uma área verde de 1,8 milhão de metros quadrados, distante 1,5 km da praia de Grussaí. O Sesc Grussaí é um complexo de lazer e cultura com restaurante, lanchonete e cafeteria, campo de futebol, piscinas, quadras esportivas, quadras de areia, pista de skate e patins, parques infantis, espaço brincante, sala de leitura, sala de cinema, anfiteatro, salões multiuso, salão de jogos, praças, galerias e ateliês de arte. O hotel, com ares de cidade do interior, possui um ambiente familiar a afetivo para pessoas de todas as idades, podendo abrigar diariamente cerca de 500 hóspedes em seus chalés e apartamentos.
Amplo e arborizado com vegetação nativa, possui lagos e espaços turísticos, com réplicas do Taj Mahal, Pagode Chinês e Casa de Chá Japonesa. O hotel Sesc Grussaí recebe anualmente turistas de todo o Brasil atraídos por sua vasta programação cultural, esportiva, turística e ambiental. Além de oferecer diversos passeios externos para que o turista possa conhecer e vivenciar a história, cultura e as áreas naturais da cidade de São João da Barra.
Prefeitura Municipal de São João da Barra 2741- 8449
Energia elétrica (Enel) 0800 28 00 120
Águas e esgoto (Cedae) 22 997899683
Disque entulho 2741-1511
Núcleo de Controle do Zoonoses 2741-8449 R.:213
Procon 2741-8312 / 2741-8449 R.:372
Correios 2741-1244
Rádio Barra FM - 22 99771 - 0790
Rádio Grussaí FM - 22 99964 - 0391
Banco do Brasil 4004-0001
Caixa Econômica 4003-1043
Bradesco 2741-4446
Itaú 4004-4828
Santander (11) 4004-3535
Sicoob SJB 2741-1179
Prefeitura 2741-8449
Câmara Municipal 2741-1301
Fórum Municipal 3027-1717
Cartório 1º Ofício 2741-1193
Aeroporto (Campos) 22 2726-6400
Embratur (61) 3429-7777
Emergência / Urgências
Bombeiros 193
SAMU 192
Pronto Socorro 2741-8449 R.: 239
Santa Casa 22 31990547
Hospital Ferreira Machado (Campos) 22 2732-4260
UMS Açu 2741-8449 R.:216
ESF Cajueiro 2741-8449 R.:225
ESF Grussaí2741-8449 R.:226
UBS Sabonete 2741-8449 R.:233
UBS Quixaba 2741-8449 R.:235
ESF Campo de Areia - 2741-8449 R.:223
UBS Palacete: 2741-8449 R.:234
ESF Barcelos: 2741-8449 R.:224
ESF Mato Escuro 2741-8449 R.:222
ESF Carrapicho 2741-8449 R.: 228
ESF Atafona 2741-8449 R.:227
ESF Nova São João da Barra 2741-8449 R.:229
ESF Sede (Felix de Sá) 2741-8449 R.:231
Secretaria Mun. de Saúde (regulação) 2741-8449 R.: 202 e R.:429
Polícia Militar 190 ou 22 99915-3153
Polícia Civil 22 2741-1373
Guarda Municipal 2741-8449 R.:293 / 22 99915-3153 ou 153
Patrulha Maria da Penha 22 99915-3153
Defesa Civil 199 / 2741-8449 R.:291 / 22 999153-153
Defensoria Pública 22 3514-1513
Conselho Tutelar 22 99864-6230
Postura 2741-8449 R.:374
Obs. Dados coletados no site do Ministério de Turismo, pelo Cadastur. Estes dados estão disponíveis para o público em geral, de acordo com as normas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
Já é usuário da plataforma Wikitravel?
Identifique-se aqui para ter acesso ao histórico com as suas perguntas feitas anteriormente.